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Longa ‘A Grande Ilusão’ mostra a maternidade de um olhar pertubador

Arquivo Geral

19/07/2014 7h00

A maternidade tratada de modo delicado mas, ao mesmo tempo, perturbador. No filme A Grande Ilusão, a diretora ítalo-americana Francesca Gregorini explora a figura da mãe de uma forma pouco convencional, a partir da sua ausência.

A comovente história de duas mulheres, uma jovem de 18 anos que perdeu a mãe durante o parto do seu nascimento, e uma mulher incapacitada de ter filhos, nos leva a refletir sobre os encontros da vida que não acontecem por acaso.

Apoiando-se em doces e trágicas ilusões, a jovem Emanuel (Kaya Scodelario) se envolve com a enigmática Linda (Jessica Biel), que muda para uma casa ao lado da sua e cria um bebê desconhecido.

Emanuel torna-se babá do bebê e ali dá início a uma história de transferência para com Linda. Ela pode vir a representar a “mãe” que a jovem nunca teve.

Paralelamente, a jovem mantém um relacionamento tenso com o seu pai, Dennis (Alfred Molina), e contesta a madrasta, Janice (Frances O’ Connor), que ela nunca aceitou ter ocupado o lugar da sua mãe.

O filme discute valores sociais e morais, sem deixar de cutucar e falar de questões que contemplam o Complexo de Édipo, no qual os filhos mantêm desejos amorosos e hostis para com os seus pais.

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