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Literatura

Marcos Rey, famoso por livros da Vaga-Lume, completaria 100 anos nesta segunda

Suas obras mais célebres provavelmente estão entre os 16 livros que publicou pela Coleção Vaga-Lume, um dos selos mais importantes para a formação de jovens leitores da história do mercado editorial brasileiro

Redação Jornal de Brasília

17/02/2025 16h22

marcos rey

Foto: Reprodução

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Em 17 de fevereiro de 1925, há exatos cem anos, nasceu Edmundo Donato. Mas foi só em 1942, com a publicação do conto “Ninguém Entende Wiu-Li”, que nasceu Marcos Rey -pseudônimo que passou a identificar Donato como um autor de sucesso.

Seu primeiro conto foi publicado na Folha da Manhã, jornal que depois se transformaria nesta Folha, quando o autor tinha apenas 16 anos. Desde então, ele vendeu mais de 5 milhões de livros, de paradidáticos e contos a romances para jovens e adultos. Sua obra foi traduzida para países como Estados Unidos, Itália, Alemanha e Rússia.

Suas obras mais célebres provavelmente estão entre os 16 livros que publicou pela Coleção Vaga-Lume, um dos selos mais importantes para a formação de jovens leitores da história do mercado editorial brasileiro. São títulos como “O Mistério do Cinco Estrelas” e “O Rapto do Garoto de Ouro”.

Além de escritor, Rey foi também dramaturgo e roteirista, escrevendo para o rádio, a televisão e o cinema. Autor de oito novelas e 32 chanchadas, escreveu a primeira minissérie brasileira para a TV em 1955, “Os Tigres”, que passava na extinta TV Excelsior.

Em 1994, Rey ganhou o Prêmio Jabuti com seu conto “O Último Mamífero do Martinelli”. Em 1996, venceu o Troféu Juca Pato, que ele próprio ajudou a criar, pelo romance “Os Crimes do Olho-de-Boi”.
Marcos Rey morreu em 1999 em decorrência de um câncer. Suas cinzas foram jogadas na cidade de São Paulo, uma homenagem ao escritor que muitas vezes fez da capital paulista seu personagem principal.

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