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Laxe apresenta "Todos vós sodes capitáns", único filme espanhol em Cannes

Arquivo Geral

19/05/2010 17h30

O diretor Oliver Laxe apresentou hoje em Cannes seu filme “Todos vós sodes capitáns”, único espanhol em Cannes.

O filme, exibido na Quinzena de Produtores, seção paralela do Festival, foi filmado no norte do Marrocos e surgiu do trabalho de Laxe com crianças marroquinas em uma oficina de cinema em Tanger, onde chegou em 2006.

“Neste filme não estava interessado no drama destas crianças”, contou Laxe à Agência Efe a propósito das condições de vida precárias de seus alunos, vistos praticando cinema pelas ruas da cidade com uma câmara de 35 milímetros.

A respeito da oficina cinematográfica em Tanger, Laxe afirma que seu propósito com este trabalho (rodado com um orçamento de pouco mais de 30 mil euros e filmado em preto e branco) era “compartilhar os valores inerentes à prática cinematográfica, compartilhar um processo criativo, filmar aquilo que gostamos sem nenhum tipo de motivação narrativa nem discursiva”.

“Ou seja, provocar um certo desafio epistemológico sobre o que é o cinema, sobre sua ontologia, sobre o que é uma imagem”, completa o diretor.

Quanto a seus próximos trabalhos, estima: “dependerá do cansaço de Cannes. Tenho vontade de trabalhar, gosto da minha profissão. Acompanharei o filme por festivais mas, infelizmente, acho que vou me cansar em breve de fazê-lo e vou precisar buscar meu filme”.

Sobre seu trabalho futuro, assegura que pensa em movimentar-se rumo ao sul do Marrocos, “para o deserto” e confessa: há “um filme que de alguma maneira já tenho na cabeça” cuja primeira parte será rodada na Galícia, provavelmente.

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    Laxe apresenta "Todos vós sodes capitáns", único filme espanhol em Cannes

    Arquivo Geral

    19/05/2010 15h25

    O diretor Oliver Laxe apresentou hoje em Cannes seu filme “Todos vós sodes capitáns”, único espanhol em Cannes.

    O filme, exibido na Quinzena de Produtores, seção paralela do Festival, foi filmado no norte do Marrocos e surgiu do trabalho de Laxe com crianças marroquinas em uma oficina de cinema em Tanger, onde chegou em 2006.

    “Neste filme não estava interessado no drama destas crianças”, contou Laxe à Agência Efe a propósito das condições de vida precárias de seus alunos, vistos praticando cinema pelas ruas da cidade com uma câmara de 35 milímetros.

    A respeito da oficina cinematográfica em Tanger, Laxe afirma que seu propósito com este trabalho (rodado com um orçamento de pouco mais de 30 mil euros e filmado em preto e branco) era “compartilhar os valores inerentes à prática cinematográfica, compartilhar um processo criativo, filmar aquilo que gostamos sem nenhum tipo de motivação narrativa nem discursiva”.

    “Ou seja, provocar um certo desafio epistemológico sobre o que é o cinema, sobre sua ontologia, sobre o que é uma imagem”, completa o diretor.

    Quanto a seus próximos trabalhos, estima: “dependerá do cansaço de Cannes. Tenho vontade de trabalhar, gosto da minha profissão. Acompanharei o filme por festivais mas, infelizmente, acho que vou me cansar em breve de fazê-lo e vou precisar buscar meu filme”.

    Sobre seu trabalho futuro, assegura que pensa em movimentar-se rumo ao sul do Marrocos, “para o deserto” e confessa: há “um filme que de alguma maneira já tenho na cabeça” cuja primeira parte será rodada na Galícia, provavelmente.

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