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Viva

Jota Quest é a atração em Brazlândia

Arquivo Geral

11/12/2011 8h38

 

Camilla Sanches

camilla.sanches@jornaldebrasilia.com.br

 

E a banda mineira Jota Quest está de volta ao Distrito Federal, agora de verdade. O grupo é a principal atração do 2º Encontro de Cultura, Esporte e Lazer de Brazlândia, idealizado pelo Instituto de Gestão em Políticas Públicas, Ambientais e Sociais (Igpas). 

 

As atividades começaram ontem e continuam hoje, a partir das 17h, com outras três apresentações, além do show dos músicos mineiros. Sobem ao palco, montado na Rua do Lago, Cacai Nunes, a banda Ha-Ono Beko, o grupo Maskavo e, finalmente, a trupe liderada por Rogério Flausino, com o repertório do trabalho mais recente, o duplo Quinze. No set list, as canções românticas Fácil, O Vento, a otimista Dias Melhores e as agitadas Na Moral e De Volta ao Planeta.

 

Já o Maskavo, antigo Maskavo Roots, prepara a plateia para os meninos do pop rock entrarem logo em seguida, com muito reggae brasileiro, como destaca o baixista Bruno Prieto. “Há 11 anos, quando trocamos de nome e mudamos a formação, a banda está mais direcionada para o chamado reggae Brasil”, conta ele.

 

Viver de música, fazer shows pelo Brasil e compor músicas que importam sempre foi o objetivo do Maskavo, um grupo que se define como a  união de personalidades que não sabem fazer outra coisa, senão pensar em música.

 

“Fazemos uma média de seis a oito show por mês. Nossa casa é na estrada. Para você ter uma ideia, apesar de ser um grupo essencialmente brasiliense, esta é a terceira vez que tocamos no Distrito Federal, neste ano”, lembra ele. A banda costuma se apresentar com mais frequência, segundo o músico, no Sudeste, sobretudo em São Paulo e Rio Grande do Sul.

 

“É a primeira vez, desde 2000, quando entrei na banda, que tocamos em Brazlândia”, observa. “Estou animadão. Tocar fora do Plano Piloto atende ao nosso objetivo, que é nos apresentar no maior número de cidades possível.” 

boa relação

 

Sobre se apresentar ao lado do Jota Quest, não é novidade para o Maskavo. “Já dividimos o palco com eles, em 2008, na capital paulista”, recorda. “Temos uma boa relação com o Rogério Flausino e todos os outros da banda. Posso dizer até que somos bons amigos, tanto que já nos encontramos pelos palcos da vida.” 

 

Para a banda tudo começou a fazer sentido em 1999. Mas foi alguns anos antes que a história começou, em 1993, em Brasília. O Maskavo Roots tinha sete integrantes, com influências de reggae, ska, rock instrumental e baião.

 

Foi por coincidência que, um dia, Prata – o único remanescente da formação original – resolveu assistir um show de reggae da banda Leões de Judah. As origens musicais, o amor pelo reggae e as canções de Bob Marley foram a inspiração, muitas vezes,  de Marceleza, band leader do grupo.

 

Com a saída do vocalista, às vésperas do lançamento de um novo disco, o Maskavo Roots transformou-se em Maskavo. As músicas prontas foram aproveitadas e a banda continuou com um nova formação: Marceleza (ex-Judah), Marrara, Prata e Quim. Já, o álbum em questão, foi gravado em 1999 e lançado no ano seguinte.

 

Só que, entre novembro e março daquele ano, era a vez de Marrara sair do grupo, por motivos pessoais. Eis que entra Bruno Prieto, o baixista, direto de um telefonema do Rio, para compor a parceria, que se estende até hoje – sem Quim, que deixou os colegas em 2007. É, agora eles são um trio.

 

 

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