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Viva

Jornalista Alexandre Ribondi lança livro hoje no Teatro Nacional

Arquivo Geral

02/05/2012 8h54

Camilla Sanches
camilla.sanches@jornaldebrasilia.com.br

Ahistória da produtora Candango Promoções, do Teatro da ABO e de uma geração de artistas do teatro,  cinema e  música brasilienses, da década de 1980, pode ser revisitada no livro O Sonho Candango – Memória Afetiva dos Anos 80, escrito pelo ator, diretor, dramaturgo e jornalista Alexandre Ribondi, com concepção de Cláudia Pereira e consultoria de Romário Schettino.  O lançamento será hoje à noite, no foyer da Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Claudio Santoro, às 19h.divulgação

“Quando fui convidado, vi que a estrada é comprida, muitos anos se passaram e que a história da cidade está  ligada a esses artistas e produtores que investiram seu talento em Brasília”, diz Ribondi. “Reencontrar e conversar com todas aquelas pessoas, ver as impressões que elas têm  sobre aquele momento foi genial”, comemora ele, empolgado.

O trabalho levou quase seis anos e nas mais de 230 páginas resgata um período da vida artística, em meio à ditadura militar e repressão cultural, entre 1982 e 1986, tempo que durou a produtora fundada por Cláudia, Schettino e Cleber Loureiro. “Tudo era feito com a cara e coragem de uma geração que, tendo nascido nos anos 1950, carregava na bagagem o sonho de liberdade dos anos 1960 e os horrores da repressão política que se alastrou pelos anos 1970”, diz a antropóloga Cláudia Pereira.

Alguns entrevistados foram mais difíceis de encontrar;  as fotos,  os jornais e registros constituíram uma batalha para serem achados, segundo o autor, que se ocupou da primeira função, enquanto a pesquisa de imagens ficou a cargo do ator Chico Sant’Anna. Ribondi acredita que o material faz  apanhado “honesto e sincero” daqueles tempos. “Faltou entrevistar o Renato Russo”, brinca , sobre o roqueiro já falecido, quando a ideia da publicação surgiu. “O depoimento dele seria muito bom, assim como o do cineasta Vladimir Carvalho, que está vivo”, diz.

O livro reúne falas dos diretores de teatro Hugo Rodas e B. de Paiva. Na música, Phellipe Seabra, da Plebe Rude, contribuiu, assim como Armando Lacerda, no cinema. O projeto também está na internet, com um blog, e, em breve, deve ser acessado pelo rádio. No segundo semestre, o projeto é o Sonho Candango virar programa de TV.
 

 

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