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Viva

História da MPB em cantos e contos

Arquivo Geral

19/05/2012 10h17

O novo Clube do Choro apresenta, no sábado (19), às 21h, o espetáculo cênico-musical Festivais: cantos e contos,  que resgata o que de melhor se produziu em composição popular no Brasil, na época prodigiosa de 1965 a 1972, ápice dos grandes festivais da canção.

 

O eclético e refinado repertório, impecavelmente interpretado, envolve o público na atmosfera contagiante dos anos 60. Durante o show, são contadas as histórias das músicas, bem como curiosidades sobre os compositores e os intérpretes, além de notícias dos bastidores, contextualizando o momento histórico em que esses festivais se passaram.

 Fred Brasiliense

Com refinado trabalho de cena e figurinos, o espetáculo Festivais: cantos e contos já foi apresentado em vários palcos do Distrito Federal, como no Teatro da Caixa, no antigo Clube do Choro, no Teatro Iara Amaral (SESI Taguatinga) e na Sala Funarte Cássia Eller, onde bateu o recorde de público em 2008. O musical ambienta a segunda metade do século 20, época marcada por intensa atividade cultural no ocidente, mostrando que a cultura brasileira interagiu intensamente com esse processo.  No campo da música popular, os festivais realizados pelas emissoras de TV, que se instalavam no país à época, refletem com nitidez a estética e o clima daqueles tempos.

Os festivais da TV eram eventos de grande audiência. O público torcia pelas músicas preferidas, apaixonadamente, em cada canto do país aonde a TV já chegasse. Protagonizados por nomes como Chico Buarque, Tom Jobim, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Elis Regina, Edu Lobo, Geraldo Vandré, Nara Leão, Milton Nascimento, Os Mutantes, entre outros, esses festivais marcam um momento privilegiado da MPB, do qual herdamos um repertório especial, pela beleza estética, pela variedade de gêneros, pelo valor histórico.

O clima de festa envolve a todos, o público é levado a interagir, tomando partido nas disputas entre intérpretes e compositores, tudo ao som de Arrastão (Vinícius de Moraes e Edu Lobo), A banda (Chico Buarque), Disparada (Geraldo Vandré e Théo de Barros), Ponteio (Edu Lobo e Capinan), Alegria alegria (Caetano Veloso), Domingo no parque (Gilberto Gil), Sabiá (Tom Jobim e Chico Buarque de Hollanda); Pra não dizer que não falei das flores (Geraldo Vandré), entre outras joias da música brasileira, compostas por poetas e mestres do nosso cancioneiro popular e interpretadas por seleto time de artistas.

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