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Hip Hop contra o crack reúne grupos de rap

Arquivo Geral

16/02/2012 8h28

Raquel Martins
raquel.martins@jornaldebrasilia.com.br

Surgida nos anos 1970, na periferia das grandes cidades norte-americanas a cultura hip hop se espalhou pelo mundo. O rap, o DJ, o break e grafite, considerados os pilares essenciais dessa cultura, invadiram as periferias do Brasil, e, desde os anos 1980, dão voz a uma parte da população que vive a margem da sociedade.

O evento Hip Hop Contra o Crack, hoje e amanhã, no Teatro Plínio Marcos do Complexo da Funarte (próximo à Torre de TV, Eixo Monumental), às 19h, será o grito do movimento, contra esse drama que atinge jovens de todas as classes.

Em 2011, o evento passou por várias cidades do Distrito Federal, alcançando, em Ceilândia, mais de 20 mil pessoas na plateia. Com o apoio da Secretaria de Cultura do DF, o show pretende mostrar como as atividades culturais podem evitar que jovens sejam abatidos pelas drogas.  Alguns artistas  vão falar sobre o assunto, contar como evitaram cair nessa armadilha e relatar  como conseguiram resgatar amigos que caíram no “mundo das drogas”.

O rapper Japão, que fundou em 2000 o grupo Viela 17, acredita que o hip hop tem a responsabilidade de abraçar causas legítimas. “Todo rapper tem a obrigação de lutar contra qualquer tipo de violência que assola as comunidades”, disse, em entrevista ao Jornal de Brasília.

Hoje, apresentam-se Guind’Art 121, Voz Sem Medo, Jamaika, Filosofia Negra, Tribo da Periferia, Nego Dé e a fera MV Bill. Amanhã, tocam Sobreviventes de Rua, Cirurgia Moral, Viela 17, Vera Veronika, Tropa de Elite, Liberdade Condicional, Comunicação Racial e A Família. Em março, Japão, em parceria com o rapper brasiliense X, do Câmbio Negro, lançará o evento Rap Hour. O projeto levará às escolas discussões sobre o bullying, violência e combate às drogas.

Hip Hop Contra o Crack –
Hoje e amanhã, às 19h. No Teatro Plínio Marcos da Funarte. Entrada franca. Mais informações: 3325-6220. Não recomendado para menores de 16 anos.

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