Hamilton de Holanda que carrega junto ao nome alguns adjetivos como: virtuoso, brilhante e único, se apresentará em Brasília nos dias 7, 8 e 9 de março, no Clube do Choro. O cantor abrirá o projeto: Meu Amigo Chico Buarque, que traz a capital grandes cantores interpretando músicas de Chico Buarque.
Nos EUA é conhecido como “Jimmy Hendrix do bandolim”, por inovar o bandolim adicionando ao instrumento mais cordas.
Sua maneira de tocar, o aumento do número de cordas e decibéis, aliados à velocidade de solos e improvisos, inspira uma nova geração e um novo som. Se for Jazz, Samba, Rock, Pop, Lundu ou Choro, não mais importa. A busca de Hamilton não é do novo, e sim de uma música focada na beleza e espontaneidade. Diante dele, existe um novo mundo cheio de possibilidades.
O Choro, que na infância e adolescência era a sua influência maior, a despeito dos puristas, transforma em mais uma das suas referências. “Me perguntam se o que faço é o novo Choro. Novo Choro? Não entendo, deve ser talvez porque toco bandolim. O Choro é que nem a Monalisa. Você acha que ela precisa de retoques? Não! O Choro também é assim, está eternizado pela arte maravilhosa de músicos como Luperce, Jacob e Pixinguinha.Perpetuada a tradição, não se precisa de mais nada, apenas apreciar. O que eu faço, na verdade, é uma síntese dessas informações com influência do Choro, Bossa, Jazz, Rock, Som da Cotidiano. É uma música que não precisa de rótulos para existir, mas precisa sim é ser bela.” diz Hamilton.