Grupo Ciranda do Mosaico apresenta exposição coletiva de 11 artistas com 34 obras de arte musiva – trabalhos com mosaicos. A mostra Diálogo entre Tesselas poderá ser visitada de 06 a 29 de dezembro de 2012 na Galeria do 10º andar do Anexo IV da Câmara dos Deputados.
Data: 06 a 29 de Dezembro.
Hora: Segunda a sexta, das 9 às 17 horas
Local: Galeria do 10 º andar do anexo IV da Câmara dos Deputados
Ingressos
Entrada Franca.
Mais Informações
Telefone: (61) 3215-8092
Classificação: Livre
Sobre
A palavra “mosaico” tem origem na palavra alemã moussen, a mesma que deu origem à palavra “música”, que significa “próprio das musas”. É uma forma de arte decorativa milenar, que nos remete à 1438, período grego-romano. O Mosaico na linguagem artística é um desenho feito com vários materiais (pedras, vidro, areia, conchas, cerâmica, azulejos…), de várias cores, cortes e tamanhos. São, portanto, pedaços separados, mas que formam um todo – uma composição.
A técnica da arte musiva consiste na colocação de tesselas – nome dado a toda espécie de rocha natural, esmaltes artificiais e cerâmica que são cortadas em forma de cubos. Dois aspectos que mais caracterizam a arte musiva – relativa a mosaico – são a maneira de cortar as pedras e o modo de colocá-las, que permanecem quase imutáveis há mais de 3.000 anos.
O lado artístico do mosaico continua requerendo de seus profissionais uma especial sensibilidade plástica. Uma das técnicas para realizar um mosaico é com o método direto, e a outra, o método indireto. O primeiro, também conhecido como bizantino ou ravenato, consiste na colocação das tesselas diretamente na parede, ou em uma base estável, utilizando uma mistura de cimento com pó de mármore, ou ainda, argamassas especiais de secagem rápida.
O método indireto, conhecido como “veneziano”, é aquele em que a composição da decoração em mosaico é preparada sobre papel (ou tela), às avessas, isto é, colocando as pastilhas no papel, pela face que ficará exposta depois de colocado o trabalho na parede.
O mosaico é o tipo de arte viável para espaços públicos, principalmente por sua qualidade, beleza, versatilidade e diálogo com áreas como paisagismo, decoração, arte e educação. O grupo Ciranda do Mozaico participa com nove dos onze artistas que participam desta mostra. Cada artista cria uma parte da imagem, que juntas formam um mosaico em painéis e intervenções urbanas espalhadas por Brasília, pelo Brasil e por outras partes do mundo.
Hoje, elas (as obras) fazem parte do patrimônio cultural da cidade e possibilitam a valorização cultural dos espaços urbanos em diferentes pontos da cidade. A interferência visual no urbano com a arte musiva é feita pelo grupo com técnicas e materiais diversificados, em parceria com o setor público ou privado.
