A Fundação Ford anunciou hoje que pretende fornecer um total de US$ 100 milhões em fundos em um período de dez anos para desenvolver e melhorar espaços destinados a atividades culturais.
Independente e sem fins lucrativos, a Ford ressalta que a iniciativa representa “um investimento na energia criativa dos Estados Unidos” e com ela trata de ajudar artistas e organizações a desenvolver “espaços culturais vibrantes, inclusive em momentos de crise econômica”.
Lembrou, além disso, que o compromisso de fornecer tal quantidade de recursos a espaços para a cultura “chega em um momento em que os fundos para as artes foram cortados de maneira severa pela crise financeira”.
A iniciativa, que conta com a colaboração da Fundação Metlife e da organização Leveraging Investments in Creativity (LINC), “reconhece o potencial que um setor cultural forte tem para ajudar a impulsionar a revitalização econômica em bairros duramente afetados” pelos problemas da economia, afirmou.
As ajudas serão concedidas para desenvolver projetos novos e também para revitalizar, ampliar e renovar espaços culturais já existentes.
A Fundação Ford prevê conceder até US$ 100 mil a organizações que já estão planificando instalações para realizar projetos artísticos e culturais inovadores e que fortaleçam os vínculos entre a comunidade e os artistas.
Esta entidade lembrou que já deve contribuir com fundos para reabertura de um centro de dança em Chinatown e para ampliar as instalações e as atividades de Teatro Pregões, no sul do Bronx, ambos em Nova York.
O Museu do Bairro, a entidade cultural de raízes hispanas com mais peso e tradição em Nova York, localizada no leste do Harlem, também utilizará uma ajuda de US$ 1 milhão desta fundação para sua expansão, entre outras atividades.