Camilla Sanches
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Tudo começou pequeno, sem grandes intenções. Mas de um agito só para os amigos, o evento acabou se transformando em uma festa que atrai, além de artistas de vários campos de atuação, centenas de seguidores País afora. Falamos do Bailinho, que amanhã chega a sua 14ª edição na cidade, tida como a segunda casa do evento genuinamente carioca.
“O brasiliense, assim como o público do Brasil inteiro, se identificou com a nossa proposta”, acredita o idealizador do projeto, o DJ Rodrigo Penna. “Brasília está no coração da gente, somos muito bem acolhidos e já são três anos vindo aqui”, comemora. Depois do Rio de Janeiro, onde o baile surgiu, despretensiosamente, a capital federal é onde o evento mais foi realizado.
O carinho é tamanho que o encerramento da temporada de verão do Bailinho será aqui na cidade. “No domingo passado, fizemos a última edição de verão no Rio e viemos para cá onde encerramos esta temporada”, conta Penna, que divide as picapes, amanhã, com o DJ brasiliense Markinhos Meskita. Os dois recebem mais um convidado, o bloco carioca Me Beija Que Eu Sou Cineasta, em sua primeira apresentação na capital do País.
“No começo desta estação, em dezembro, fizemos o Baile do Me Beija para arrecadar fundos para o bloco.
Conheço a fundadora, Natara Ney, que é pernambucana, um estado pelo qual sou apaixonado… enfim, se o Bailinho fosse um bloco seria o Me Beija”, afirma ele. “Temos muitas coisas em comum, como atrair artistas e ter surgido do meio artístico. Eu era ator, não sou mais (nem tenho vontade)”, diz Penna.
Esta edição será em ritmo de pré-Carnaval, por isso o set list virá recheado de marchinhas de Momo, além de muita música eletrônica, nacional e internacional. Um mix para todos os gostos e estilos. Uma mistura de discotecagem e show.
Brindes
O único aspecto tradicional na festa é a mudança. Tudo muda a cada nova festa e, para entrar no clima da folia carnavalesca, foi montado um grande baile de Carnaval no cenário assinado por Sérgio Marimba. Serão usados 18 lustres novinhos e coloridos, criados especialmente para esta edição, além de dois palcos e o Bonecão do Bailinho, inspirado nos bonecos de Olinda.
Os brindes exclusivos (as coroas de princesa, os óculos coloridos, adesivos, santinhos, as caixinhas de camisinhas e de fósforos e o leque de verão do Bailinho) continuam no esquema e vão ser distribuídos ao longo da noite. Do bloco Me Beija veio a ideia das pulseirinhas coloridas, cada uma com um significado. Vermelha, para beijar só as mulheres; azul, para beijar só os homens; verde, para quem topa ambos; e preta, para quem beija qualquer coisa que respire. É colocar no braço e ir à luta.
Outra surpresinha da balada é um correio do amor em papel timbrado para os mais apaixonados da noite. À disposição do público, algumas opções de mensagens com fragmentos de músicas prontas para serem carimbadas. “As novidades são a locação nova, os novos brindes e o bloco, pela primeira vez, como convidado, além de outras coisinhas que só indo até a festa para descobrir”, aguça Rodrigo Penna. “De resto, será mesmo uma festa diferente, como todas as que fizemos até hoje”, garante.
O Bailinho, após a bagunça de amanhã, sai de férias e somente deve voltar à estrada em março, depois do Carnaval, quando Penna irá tocar no trio Expresso 2222, de Gilberto Gil, na Bahia.
Serviço:
Bailinho Pré-Carnaval: Recebe o bloco Me Beija Que Eu Sou Cineasta – Sábado, às 23h30, no Salão de Festas do Clube do Exército. Ingressos: R$ 140 e R$ 70 (para estudantes ou doadores de 1kg de alimento não perecível). Valores de 1º lote, sujeitos à alteração sem aviso prévio. Ponto de venda: Ortiga (309 Norte) e Koni Store (209 Sul). Informações: 7813-9160. Não recomendado para menores de 18 anos.
