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Viva

Filipe Catto, voz que mantém o público apaixonado, canta hoje na Expotchê

Arquivo Geral

08/06/2012 10h50

Ele esteve aqui em Brasília pela primeira vez no início do ano, como atração de um festival organizado pela Secretaria de Cultura. E cantou na Sala Villa-Lobos, surpreendendo-se com os fãs que o aguardavam ansiosos. Filipe Catto, o jovem cantor gaúcho radicado em São Paulo, volta hoje à cidade para se apresentar na Expotchê. Ele estreou praticamente às próprias custas, ao dispor na internet uma gravação sua. Hoje, é um cantor que constrói uma obra de intérprete difícil de esquecer desde a primeira audição. Hoje, Catto enfrenta um desafio não tão raro em sua carreira: cantar numa feira movimentada.

Ieve Holthausen

Certamente o público vai se calar assim que ouvir a voz caprichosa, ora exuberante ora finamente dramática de Filipe Catto. Sua presença musical chama todas as atenções. Está aí um intérprete que está entre os melhores de uma novíssima geração. Abaixo, um texto que apresenta Filpe Catto, extraído de seu próprio site na internet.

 

Sua voz de timbre raro e seu canto afinadíssimo estão a serviço de um discurso coerente. Dramático sem ser nostálgico, atitude rock’n’roll com a sofisticação estética de um Oscar Wilde contemporâneo. Suas leituras de Hilda Hilst ou Caio Fernando Abreu se misturam às crônicas de um cotidiano romântico e compõem um repertório cheio de charme e crueza. Filipe gosta de falar de amor.

 

Do amor entregue, da paixão desregrada, passional. Pra isso se serve do tango, do samba-canção e do blues. Brinca com gêneros e ritmos levando muito a sério a missão do intérprete. É um cantor que se dá para a canção como fazem suas musas e referências para o ofício: Cássia Eller, Elis Regina, Janis Joplin, Bethânia, P.J.Harvey, Maysa. Sem fronteiras para épocas e estilos. Qualquer coisa entre Dolores Duran e Amy Winehouse.

 

 

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