Filipe canta hoje (1), a partir das 20h, no 1º Festival Internacional de Artes de Brasília, na Sala Villa-Lobos. A entrada é franca e os ingressos serão distribuídos a partir das 14h na bilheteria do Teatro Nacional.

O cantor possui uma voz de timbre raro e seu canto afinadíssimo estão à serviço de um discurso coerente. Dramático sem ser nostálgico, atitude rock’n’roll com a sofisticação estética de um Oscar Wilde contemporâneo. Suas leituras de Hilda Hilst ou Caio Fernando Abreu se misturam às crônicas de um cotidiano romântico e compõem um repertório cheio de charme e crueza. Filipe gosta de falar de amor. Do amor entregue, da paixão desregrada, passional. Pra isso se serve do tango, do samba-canção e do blues. Brinca com gêneros e ritmos levando muito a sério a missão do intérprete. É um cantor que se dá para a canção como fazem suas musas e referências para o ofício: Cássia Eller, Elis Regina, Janis Joplin, Bethânia, P.J.Harvey, Maysa. Sem fronteiras para épocas e estilos. Qualquer coisa entre Dolores Duran e Amy Winehouse.