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Entretenimento

Mostra competitiva dá a largada no Festival Internacional de Cinema Ambiental – Fica

Colaborador JBr

18/08/2016 16h51

Atualizada 22/08/2016 14h28

West Empire/ Reprodução

Raquel Martins Ribeiro
Especial para o Jornal de Brasília

Nessa quarta (17), o primeiro dia da mostra competitiva do Festival Internacional de Cinema Ambiental – Fica, que acontece na Cidade de Goiás – (GO), surpreendeu pelos diversos timos de abordagens sobre o meio ambiente. Ao todo, sete filmes foram exibidos. Os curtas franceses Planet Sigma e West Empire; os brasileiros, Ensaio Sobre o Fim do Mundo, Angústia e De Profundis; e dois longas-metragens: o pernambucano Brasil S/A, e o belga Remember Your Name, Babylon.

Apesar do frisson inicial, os dois longas-metragens não conquistaram o júri popular, que reagiu com palmas tímidas ao final de cada sessão. Já os curtas, fizeram com que transparecesse a vivacidade da plateia que compareceu ao Cinemão goiano, formada por pessoas de todas as idades, de jovens estudantes de escolas públicas aos exigentes profissionais do mercado cinematográfico. Planet Sigma e West Empire foram os destaques do dia.

Com imagens impactantes e trilha sonora de tirar o fôlego, Planet Sigma, da diretora Momoko Seto foi uma das mais gratas surpresas do dia. Durante 12 minutos, o filme prendeu a atenção dos espectadores com imagens de criaturas gigantes e microscópicas em um cenário que recria a paisagem pré-histórica glacial há mais de dois bilhões de anos.

A obra de Seto foi criada em stop motion (técnica de animação onde várias fotos dão a impressão de movimento a objetos estáticos). A cineasta conta que todos os insetos já estavam mortos antes das filmagens. O que tornou o resultado ainda mais primoroso, dado o realismo de cada cena.

O nosso lugar no mundo

O documentário West Empire, de Mathieu Le Lay, foi um dos mais aplaudidos da tarde. O curta tem uma cidade no meio do deserto do oeste americano como locação. Por 26 minutos, os cinéfilos que lotaram o Cinemão ouviram os relatos de 35 pessoas que optaram por se afastar dos grandes centros urbanos, e se isolar no meio do “nada”.

O que para as pessoas acostumadas a movimentação das grandes metrópoles pode parecer tanto tedioso, os moradores entendem como refúgio. Com poucos recursos e a 50 km de qualquer cidade, os personagens propõem uma caminhada na direção contrária do consumismo desenfreado e provam que não é necessário ter muito para ser feliz.

O 18º Fica vai até domingo (21). 22 filmes disputam premiações que somam R$ 240 mil. A repórter viajou a convite dos organizadores do festival.

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