Em maio, do dia 9 a 13, Brasília será palco de mais uma edição do festival internacional de palhaços Sesc
FestClown. Durante o encontro, artistas de todo o mundo se reunirão no Espaço Funarte para mostrar o melhor da arte circense. Nesta edição o festival comemora 10 anos e traz para o público, artistas e grupos que marcaram edições anteriores, como as atrações internacionais Leris Colombaioni, da Itália; Chacovatti e Tomati, da Argentina. O melhor de tudo, é que o público poderá assistir a todos os espetáculos gratuitamente.
As apresentações começam às 9h30 e vão até as 3h da manhã, e acontecem simultaneamente nas salas do teatro e no ambiente externo, onde serão montadas lonas de circo.
O Sesc FestClown atrai anualmente milhares de espectadores e profissionais circenses, 200 mil pessoas já passaram pelo festival. Ele é considerado um dos mais importantes festivais do gênero na América Latina. Um dos seus principais objetivos é a capacitação de artistas da área, que dispõem de poucos cursos específicos no Brasil. Outra meta é divulgar o trabalho de artistas locais, trazendo diversão e arte para a população. E proporciona um intercambio entre artistas locais com nacionais e internacionais. “Um festival como esse dá visibilidade para a profissão e proporciona um intercâmbio com grandes palhaços, como o Picolino e o Leo Bassi”, diz Ankomárcio Sáude, palhaço o Circo Teatro Atertude.
Um dos momentos de descontração entre o público e os artistas acontece no Clowbaré. Um espaço onde artistas que se apresentaram durante o dia, e os que também não tiveram essa oportunidade, podem se encontrar para apresentações conjuntas, acompanhados de bandas musicais.
Os Irmãos Saúde
Umas das atrações no festival é o espetáculo O Grande Circo dos Irmãos Saúde, do Circo Teatro Artetude.O grupo começou a ter grande repercussão após apresentações nos festivais anteriores. “Depois do festival estamos levando nosso trabalho para todo o Brasil”, conta o Ankomárcio Saúde, o palhaço Chaubraubrau. O grupo faz durante as apresentações momentos de interação com o público e presa em proporcionar além do riso uma conscientização do público para questões humanistas. “Não queremos o riso pelo riso, mas o riso que conscientiza”, acrescenta.
O grupo foi criado em 1999 e vem pesquisando as brincadeiras da cultura popular, do circo, dos artistas de rua, da capoeira, do teatro e da música, realizando diversos espetáculos repletos de mágicas, acrobacias, malabares, música e muita palhaçada. Além de trabalhos sociais que realizam com a população do Guará, onde ensinam a arte circense para a população.