O dia 2 de fevereiro é marcado em todo o Brasil pelas comemorações a Iemanjá, deusa da mitologia africana, que representa as águas do mundo. Originalmente a data faz referência ao dia de Nossa Senhora da Conceição, santa da igreja católica sincretizada com a rainha das águas por terem a característica de serem mães.
O evento teve a organização da Federação de Umbanda e Candomblé de Brasília e Entorno, e contou com o apoio da Fundação Cultural Palmares, Secretaria de Cultura do DF e da Secretaria de Igualdade Racial SEPIR-DF.
Foram contempladas com cânticos e saudações as principais vertentes da tradição afro religiosa existentes no Centro Oeste, que são a Umbanda e os Candomblés de Ketu, Jêje e Angola.
Estiveram presentes o diretor do Departamento de Proteção do Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Palmares, Alex Reis, o Subsecretário de Políticas de Promoção Cultural da Secretaria de Cultura Dorival Brandão, o secretário executivo do CNPIR, Sergio Pedro, a deputada Federal Érika Kokay, além de diversas autoridades religiosas do Distrito Federal e cidades do Entorno goiano.
Para o secretário Viridiano Custódio, “ é importante que as comunidades tradicionais de terreiro tenham o seu espaço para poderem exercer a sua religiosidade”, isto porque a SEPIR-DF firmou no última dia 21 de janeiro uma parceria com o Instituto Brasília Ambiental – IBRAM para revitalizar a Prainha, a proposta inicial prevê a construção de um espaço para a instalação de quiosques e banheiros químicos e de uma área para manifestações culturais e melhor acessibilidade ao local.