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Viva

Fatboy Slim acelera suas picapes hoje no Ópera Hall

Arquivo Geral

20/01/2012 7h23

Freddy Charlson
freddy@jornaldebrasilia.com.br

 

Vira-e-mexe, esse disc-jockey (sim, eis a expressão que, abreviada, vira DJ) pinta por terras brasileiras. Na verdade, pinta e borda, “destruindo” modernas picapes, fazendo um harmonioso barulho reverberar por potentes caixas de som e, como não poderia deixar de ser, colocando o povo para dançar. O DJ de quem se fala foi batizado como Quentin Leo Cook, ficou conhecido como Norman Cook, mas pode chamá-lo de Fatboy Slim.

 

E é ele, o famoso Fatboy Slim em pessoa, e aos 48 anos de idade, que toca, logo mais, no Ópera Hall (antigo Marina Hall, no Setor de Clubes Esportivos Norte). Por “tocar”, entenda desfilar peças dançantes, como as já clássicas, para o gênero, Rockafeler skank (com sua histérica batida no melhor estilo funk) e Praise you (um triphop que não deve nada a Portishead ou Tricky, virtuoses do estilo, por exemplo). Mas Fatboy (chamemo-lo assim, pois) também brinca com acid, house, eletro e techno. Tudo com seu jeito peculiar de tocar, sem necessariamente mixar as músicas. Ah, e todo faceiro no palco.

 

Com essa simpatia e talento, o DJ que se apresenta pela terceira vez na cidade – as duas primeiras, em 2006 e 2007, foram no estacionamento do Estádio Mané Garrincha – tornou-se bem popular, rivalizando com outras feras das picapes como David Guetta, Armin van Buuren, Tiësto e Paul van Dyk, formando, assim, o quinteto sagrado das baladas eletrônicas. Sorte dos fãs brasileiros, aliás, que Fatboy gosta destas paragens. “Amo esse país. Faço questão de colocá-lo na agenda sempre que resolvo sair em turnê. Uma energia única. Sou sempre superbem recebido. E só posso retribuir com a minha música”, afirmou em entrevista por e-mail ao Jornal de Brasília.

O DJ está no Brasil para seis apresentações. A turnê  começou, ontem, no Rio de Janeiro, e, além da balada de hoje, no Ópera Hall, passa por Florianópolis (amanhã) – onde é a atração do Creamfields, um dos maiores festivais de música eletrônica do mundo –, São Paulo (dia 24), Campo Grande (dia 27) e Belo Horizonte (dia 28).  E ele preparou para os shows (quem disse que alguém atrás de uma picape não pode dar show?) arranjos especiais com muitas batidas brasileiras. Tal mistura dará certo? “Para saber só indo ao evento, dançar muito e dizer se gostou ou não”, provoca Fatboy, que confessa ter muitas memórias das aventuras no País. Em Brasília, por exemplo, ele diz lembrar de “um mar de gente” com as mãos para cima. “O público é obediente e participativo”, brinca, às gargalhadas. “Minha apresentação na praia do Rio também me fez arrepiar”, fala.

 

Na bagagem, o inglês traz uma prévia da próxima edição do Big Beach Boutique – seu lendário show em Brighton, dez anos atrás, que o consagrou na cena eletrônica  –, marcada para junho, na Inglaterra. Partiu?

 

Nos anos 1980, Fatboy tocava baixo na banda The Housemartins. A banda, que acabou em 1988, teve um grande hit, Build, conhecida aqui como Melô do Papel.

 

Após largar a banda, o ainda Norman Cook juntou-se a JC Reid e Tim Jeffery e formou o Pizzaman. Nesta época foram gravados três singles, Trippin on Sunshine, Sex on the Streets e Happiness. Depois do Pizzaman, seguiu carreira como Fatboy Slim. A estreia foi Better Living Through Chemistry, de 1996.

 

Aí, virou Fatboy Slim. O álbum de estreia foi Better Living Through Chemistry, de 1996. You’ve Come a Long Way, Baby, em 1998, mostrou sua cara. Em 2005, ele veio ao Brasil. Em 2007, voltou em turnê e tocou no Big Brother Brasil 7. Seu show no Rio levou 400 mil pessoas à praia. Em 2008 fez mais shows no País.

 

Colaborou Suellem Mendes

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