Camilla Sanches
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Ídolo da surf music, o havaiano Jack Johnson desembarca nesta quarta pela primeira vez em Brasília – e pela segunda no Brasil –, para o terceiro de seus oito shows no País. A caravana de fãs, entre mulheres e homens, já está em polvorosa. Todos prometem lotar a arena que será montada, no estacionamento do Estádio Mané Garrincha.
“Ganhei o ingresso de presente de aniversário dos meus amigos da faculdade. Eles juntaram a grana para comprar o mais caro porque eu quero ficar bem perto dele”, conta a advogada Aline Gadelha, que completou 25 anos, no último dia 16, segunda-feira passada.
Para não ir sozinha, ela decidiu vender o ingresso que ganhou para comprar as entradas mais baratas para que ela, os amigos e o namorado pudessem ir ao show.
“Minha história com o Jack Johnson começou em 2005, quando um namoro meu terminou e começou de novo”, lembra. “Eu namorava um cara na época e nós tínhamos terminado o relacionamento. Ele foi a uma livraria e ouviu o CD do Johnson. Ao ouvir Better Together, ele decidiu que iria me pedir para voltar e pediu. Voltamos. Ficamos juntos três anos. Dali em diante, passamos a colecionar os CDs que ele ia lançando”, conta a moça.
O namoro acabou, mas os dois continuaram fãs, tanto que o ex ficou com todos os álbuns e ela com as gravações que eles faziam sempre que compravam os discos. Ansiosa, Aline foi a um show do artista, ainda com o namorado, no Rio, em 2009 e aprovou a apresentação.
A expectativa da internacionalista Gisela Coelho, 25, está no mesmo nível. Ela nunca foi a um show do havaiano. “Não tive como ir no Rio de Janeiro, devido à data, mas quando soube que ele viria a Brasília, comprei os ingressos assim que abriu a bilheteria. Não perderia por nada”, comentou.
Ela é fã há oito anos, desde os tempos em que cursava Relações Internacionais com o amigo Felipe Moura, colega de sala na faculdade. “Ouvíamos juntos no carro, voltando da aula”, recorda. Uma das faixas que vem à cabeça da jovem é Flake, um dos primeiros sucessos do cantor.
Além desta, ela destaca Belle, do último CD, To The Sea, que Jack vem lançar nacionalmente. Esta última é o toque do celular do namorado, quando ela liga. “Para você ver como ele também é fã”, frisa.
História de fã
As músicas românticas de Jack Johnson embalam muitas histórias de amor mundo afora. A brasiliense Karla Siqueira Machado, de 30 anos tem uma para contar. “Comecei a ouvi-lo em 2004, quando estourou a música Times Like These. Meio que viciei na voz dele, no estilo surf music. Nessa mesma época me apaixonei por um cara”, relata.
Segundo ela, em meio às primeiras conversas, mandou para o pretendente a canção. “Foi minha arma de conquista”, brinca. “Essa música acabou se tornando a primeira da trilha sonora de nossa história como casal, que já vai fazer sete anos, sendo quase quatro de casados”.
“Afirmo que Jack Johnson se tornou um marco em minha história, sempre ouço. A voz dele é sensacional, traz paz para a alma”, descreve.
Jack Johnson – Nesta quarta, a partir das 20h, no Estacionamento do Mané Garrincha. Ingressos: R$ 500 (pista premium), R$ 260 (pista) e R$ 700 (camarote lounge). Valores referentes à inteira. Ponto de vendas: Central de ingressos Brasília Shopping, lojas Mormaii ou acesse www.livepass.com.br. Informações: 4003-1527. Não recomendado para menores de 16 anos.
