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Viva

Exposição retrata um pouco das várias etnias do Brasil

Arquivo Geral

10/05/2012 8h55

Chega a Brasília a exposição fotográfica do aclamado projeto Laços de Família: Etnias do Brasil, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), disponível na Biblioteca Nacional até 17 de maio e contará com a presença de autoridades médicas e políticas. A mostra marca o centenário da entidade, reunindo fotografias recentes que revelam o perfil de nossa população branca, negra, amarela e indígena e que deu origem a mulatos, mamelucos e caboclos.

divulgação
 
Toda essa riqueza multicultural está presente em Brasília, reconhecida como a mais plural cidade brasileira, já que, desde 1960, atraiu brasileiros de todas as regiões do país. Com 123 embaixadas, Brasília reúne estrangeiros do mundo todo e, entre os brasileiros, a maioria veio do Nordeste e do Sudeste, sendo que 55% da população sequer nasceu na capital. Por todos esses motivos, Brasília foi escolhida para ser a terceira grande cidade do país a receber a coletânea assinada por cinco renomados fotógrafos brasileiros.

 
Desde fevereiro, quando a exposição passou pelo Rio de Janeiro e São Paulo, cerca de 25 mil pessoas puderam ver de perto fotos que traduzem esse Brasil que mescla força, garra, união e alegria. Em Brasília, a mostra segue até 17 de junho, totalmente grátis, no 2º andar da Biblioteca Nacional. O projeto é itinerante e, após Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, segue para a cidade de Curitiba.

 
Para a produção da mostra fotográfica, foram registradas imagens inéditas de interpretações artísticas e contemporâneas sobre as diversas incidências e características das etnias e sincretismos do povo brasileiro. Elas foram captadas durante uma expedição entre setembro e novembro de 2011, realizada nos estados de Mato Grosso, Amapá, Pernambuco, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

 
O objetivo era registrar imagens e traçar um perfil etnográfico dos brasileiros. Para esta missão, foram convidados os fotógrafos Ary Diesendruck, Gal Oppido, José Caldas, Marcio Scavone e Patrícia Gouvêa após uma criteriosa seleção. A curadoria está a cargo de Nadja Fonsêca Peregrino e Ângela Magalhães, referências nacionais neste universo e coordenação de mostras. O material também compõe um livro de 160 páginas que traz, ainda, uma contextualização histórica, social e cultural sobre a formação das etnias e do sincretismo do povo brasileiro e as transformações na área dermatológica, ao longo deste centenário. Parte do material está sendo distribuído a bibliotecas públicas de todo o país.

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