O Museu Nacional comemora os 52 anos da capital do país com a exposição Geometria da transformação de arte
construtiva brasileira. Além da visita guiada pelas 142 obras de 55 artistas entre pinturas, desenhos, gravuras e esculturas da arte construtivista, os visitantes também participam de atividades educativas. Escolas podem agendar horários com o Museu, para as visitas guiadas e têm um espaço especial para a realização de atividades didáticas. Além disso, o sítio eletrônico da mostra traz suplementos de atividades para professores utilizarem na sala de aula.
O sítio www.geometriadatransformacao.com.br está disponível desde o início de maio para professores, com suplementos distintos para educação infantil, ensino fundamental 1 e 2, e ensino médio. O serviço de educação está sob responsabilidade da educadora e escritora Nereide Schilaro Santa Rosa.
No portal da mostra, Nereide sugere para os professores como estimular os visitantes a interagirem com a exposição. Ao iniciar a visitação, por exemplo, os professores comentam com os alunos os aspectos históricos dos artistas. Há também o estímulo para que os visitantes observem vários aspectos, entre eles, as cores das obras, o material utilizado. Ao final da visita os alunos contam suas impressões , o que mais lhes chamou a atenção e o que mais gostaram. Além do assunto ser retomado na sala de aula, os alunos expressam no Museu suas habilidades fazendo pinturas, colagens, recortes entre outras diversas expressões artísticas. As obras dos visitantes também estão expostas em um espaço ao lado da exposição.
Para Nereide, visitar uma exposição de arte é um momento muito importante para a formação dos alunos. “Trata-se de um encontro com a expressão de pensamentos e sentimentos de pessoas sensíveis e uma rara oportunidade de apreciar obras únicas. Esse encontro acontece de diferentes maneiras: quando apreciamos a obra de arte, ao imaginarmos o processo construtivo que culminou naquela obra e o contato visual com o próprio espaço expositivo”, explica. Segundo a educadora, a Geometria da transformação trata, especificamente, do percurso da arte construtiva brasileira, com obras de significativa importância e artistas consagrados e reconhecidos. “Foram eles que buscaram a expressão por meio de formas, linhas e cores construídas e reconstruídas numa relação que vai além da geometria e da matemática, em busca de conceitos plásticos, abstratos, uma combinação que domina o espaço, permite a noção de equilíbrio, da proporção e da simetria”, conclui.