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Exposição na Espanha exalta 50 anos de Brasília

Arquivo Geral

16/09/2010 13h20

Ao completar 50 anos de vida, Brasília é tema de uma exposição na Espanha na qual é apresentada sua riqueza cultural por meio da arquitetura inovadora e da moderna paisagem, criação de artistas brasileiros emblemáticos, como Oscar Niemeyer.

Brasília, 50 anos: meio século da capital do Brasil é o resultado da colaboração entre o Ministério da Habitação espanhol, a Embaixada do Brasil e a Fundação Cultural Hispano-Brasileira, e ficará em Madri até 7 de novembro.

Planos arquitetônicos, fotografias artísticas, explicações textuais, projeções e uma grande maquete da cidade, obra do arquiteto Antonio José Pereira de Oliveira, ajudam a formar uma ideia sobre a capital brasileira, a única cidade construída no século XX que é Patrimônio Cultural da Humanidade da Unesco.

Através de cinco grandes blocos temáticos, os visitantes da mostra poderão contemplar o processo de construção e crescimento de Brasília durante seu meio século de história.

Entre seus protagonistas não podiam faltar, além de Oscar Niemeyer e de José Pereira, João Facó, cujas fotografias aéreas convidam a voar sobre Brasília; o fotógrafo Marcel Gautherot, encarregado de apresentar as imagens do plano urbanístico original da cidade; ou as de Mário Fontenelle, amigo pessoal do presidente Juscelino Kubitschek.

Sua obra apresenta a atual Brasília, assim como as 34 imagens inéditas de Fabio Colombini, arquiteto e fotógrafo especializado em retratar a beleza e a riqueza da biodiversidade brasileira, e os vídeos sobre o Planalto Central realizados por Ronaldo Duque.

A exposição inclui um espaço dedicado a contar a vida e a obra dos quatro principais protagonistas da criação de Brasília: o presidente brasileiro na época, Juscelino Kubstichek, o urbanista Lúcio Costa, Oscar Niemeyer e o artista Athos Bulcão.

Neste espaço, o visitante poderá interagir e manipular as obras de Bulcão por meio de recursos multimídia.

O diretor da Fundação Cultural Hispano-Brasileira, Rafael López de Andújar, afirmou que a intenção da exposição é apresentar Brasília à Espanha, segundo ele “uma cidade muito pouco conhecida” entre os espanhóis, que quando viajam ao Brasil costumam visitar cidades como Rio de Janeiro e São Paulo.

O secretário-geral do Ministério da Habitação, Javier Ramos, lembrou que a exposição, qualificada por ele de “surpreendente”, percorrerá, na sequência, Lisboa, Milão e Munique.

A curadora da mostra, Daniele Rocha, afirmou que Brasília é hoje uma cidade “símbolo do crescimento e da modernidade”, e expressou o desejo de que brasileiros e espanhóis troquem experiências culturais, destacando entre os grandes projetos urbanísticos construídos ultimamente na Espanha o terminal T-4 do aeroporto de Barajas e a ampliação dos museus do Prado e Rainha Sofia.

As obras de Brasília começaram em 1958, sob a orientação do urbanista Lúcio Costa, que concebeu a nova capital do Brasil a partir de um triângulo equilátero, e dirigiu um projeto que durou cerca de quatro anos, rompendo barreiras políticas e geográficas.

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    Exposição na Espanha exalta 50 anos de Brasília

    Arquivo Geral

    16/09/2010 11h53

    Ao completar 50 anos de vida, Brasília é tema de uma exposição na Espanha na qual é apresentada sua riqueza cultural por meio da arquitetura inovadora e da moderna paisagem, criação de artistas brasileiros emblemáticos, como Oscar Niemeyer.

    “Brasília, 50 anos: meio século da capital do Brasil” é o resultado da colaboração entre o Ministério da Habitação espanhol, a Embaixada do Brasil e a Fundação Cultural Hispano-Brasileira, e ficará em Madri até 7 de novembro.

    Planos arquitetônicos, fotografias artísticas, explicações textuais, projeções e uma grande maquete da cidade, obra do arquiteto Antonio José Pereira de Oliveira, ajudam a formar uma ideia sobre a capital brasileira, a única cidade construída no século XX que é Patrimônio Cultural da Humanidade da Unesco.

    Através de cinco grandes blocos temáticos, os visitantes da mostra poderão contemplar o processo de construção e crescimento de Brasília durante seu meio século de história.

    Entre seus protagonistas não podiam faltar, além de Oscar Niemeyer e de José Pereira, João Facó, cujas fotografias aéreas convidam a voar sobre Brasília; o fotógrafo Marcel Gautherot, encarregado de apresentar as imagens do plano urbanístico original da cidade; ou as de Mário Fontenelle, amigo pessoal do presidente Juscelino Kubitschek.

     

    Sua obra apresenta a atual Brasília, assim como as 34 imagens inéditas de Fabio Colombini, arquiteto e fotógrafo especializado em retratar a beleza e a riqueza da biodiversidade brasileira, e os vídeos sobre o Planalto Central realizados por Ronaldo Duque.

    A exposição inclui um espaço dedicado a contar a vida e a obra dos quatro principais protagonistas da criação de Brasília: o presidente brasileiro na época, Juscelino Kubstichek, o urbanista Lúcio Costa, Oscar Niemeyer e o artista Athos Bulcão.

    Neste espaço, o visitante poderá interagir e manipular as obras de Bulcão por meio de recursos multimídia.

    O diretor da Fundação Cultural Hispano-Brasileira, Rafael López de Andújar, afirmou que a intenção da exposição é apresentar Brasília à Espanha, segundo ele “uma cidade muito pouco conhecida” entre os espanhóis, que quando viajam ao Brasil costumam visitar cidades como Rio de Janeiro e São Paulo.

    O secretário-geral do Ministério da Habitação, Javier Ramos, lembrou que a exposição, qualificada por ele de “surpreendente”, percorrerá, na sequência, Lisboa, Milão e Munique.

    A curadora da mostra, Daniele Rocha, afirmou que Brasília é hoje uma cidade “símbolo do crescimento e da modernidade”, e expressou o desejo de que brasileiros e espanhóis troquem experiências culturais, destacando entre os grandes projetos urbanísticos construídos ultimamente na Espanha o terminal T-4 do aeroporto de Barajas e a ampliação dos museus do Prado e Rainha Sofia.

    As obras de Brasília começaram em 1958, sob a orientação do urbanista Lúcio Costa, que concebeu a nova capital do Brasil a partir de um triângulo equilátero, e dirigiu um projeto que durou cerca de quatro anos, rompendo barreiras políticas e geográficas.

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