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Exames de DNA de herdeiros do "Clarín" são inválidos

Arquivo Geral

01/07/2010 17h30

O banco de dados genéticos da Argentina confirmou hoje à Justiça que os exames de DNA dos dois filhos adotivos da diretora do grupo “Clarín” estavam contaminados, o que os invalida para determinar se os irmãos foram roubados por pais desaparecidos na ditadura.

Assim afirmou o comunicado de um promotor do caso, que precisou que as roupas entregues para análise por Marcela e Felipe Nobre, filhos adotivos de Ernestina Herrera de Nobre, “não eram adequadas para obter seu perfil genético”.

“Os peritos informaram que as roupas continham informação genética de numerosas pessoas de diferentes sexos”, acrescentou o comunicado em torno da causa que tenta determinar se os irmãos foram roubados por pessoas desaparecidas durante a última ditadura militar argentina (1976-1983).

Os peritos falarão nos próximos dias perante a Justiça para explicar o que pode ter ocorrido para que apareçam “tantos perfis genéticos em roupas íntimas e de vestir, pois não parece possível que se trate de algo casual ou acidental”.

As roupas foram tomadas em 28 de maio durante um registro da casa dos irmãos. Após o registro de sua casa, os irmãos Nobre denunciaram ser vítimas de uma “perseguição” e haver sido submetidos a um procedimento no qual foram obrigados a tirar até as roupas íntimas perante sete pessoas.

Os irmãos, que asseguram que sua adoção foi legal, declararam em abril passado se sentirem “maltratados” e “vítimas” dos “ataques” do Governo de Cristina Kirchner contra o jornal “Clarín”.

A extração de amostras genéticas foi ordenada por um tribunal argentino após uma longa batalha judicial prolongada por mais de sete anos.

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