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“Noturno”, de Oswaldo Montenegro, reestreia após 25 anos

A obra, de 1991, é uma das mais antigas do repertório da Oficina dos Menestréis, inaugurada por Oswaldo e hoje dirigida de Deto

Redação Jornal de Brasília

19/10/2023 12h42

Foto: Julio Rua

Com elenco renovado de Menestréis, Noturno ganha nova montagem sob direção de Deto Montenegro, irmão do autor, e codireção de dois importantes nomes do teatro candango, Abaetê Queiroz e Juliana Drummond. Ambos, Abaetê e Juliana, integraram o elenco do espetáculo em sua primeira versão por aqui, 25 anos atrás. A direção de produção é de Claudia Charmillot.

A obra, de 1991, é uma das mais antigas do repertório da Oficina dos Menestréis, inaugurada por Oswaldo e hoje dirigida de Deto. “É na noite que as pessoas menos competem entre si, menos se chocam com o ridículo, no entanto, é quando mais se encontram e trocam segredos. É o horário do amor e dos mistérios”, descreve Oswaldo Montenegro.

Esta nova montagem de Noturno, que será apresentada em curta temporada no Teatro Levino de Alcântara da Escola de Música, dias 27, 28 e 29 de outubro, é fruto de uma oficina de montagem de espetáculo, realizada em parceria entre a Oficina dos Menestréis (SP), ministrada por Deto, e a Oficina Circo íntimo (DF), por Abaetê e Juliana.

O musical vem sendo erguido no Espaço Cultural Mapati desde março deste ano. Estão no elenco alunos que participaram da primeira montagem, 25 anos atrás, e novos, compondo um encontro de gerações com um grupo bem diverso de artistas.

As oficinas, de metodologia criada por Oswaldo e aplicada há 30 anos, tem como alicerce despertar nos alunos o valor da atuação em grupo, o verdadeiro sentido de colaboração e consiste em estimular a arte que existe em cada um. Para Deto, “a arte pode muito mais do que se imagina, quando trabalhada com leveza e de uma forma intuitiva e colaborativa”.

O resultado se imprime em um corpo de elenco conciso, agregando musicalidade, ritmo, expressão corporal e dicção em sintonia. Aspectos essenciais para o este espetáculo musical de ritmo cênico mágico, conduzido por uma trilha sonora extraordinária e de partitura coreográfica que exige dos menestréis uma sinergia precisa.

A expressão Menestréis vem da Idade Média e era usado para se referir a artistas da corte, cantores de poemas e responsáveis por levar alegria por onde passassem. O termo agênero, utilizado por Oswaldo Montenegro para se referir às suas atrizes e atores, acabou sendo adotado como nome da oficina.

Serviço:
Noturno

Dias 27, 28 e 29 de outubro
Sessões: sexta-feira, às 21h, sábado, às 20, e domingo, às 19h
No Teatro Levino de Alcântara da Escola de Música de Brasília (602 Sul)
Ingressos a partir de R$ 25 no Sympla
Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos
Mais informações: (61) 9983-9177 (WhatsApp)

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