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Festival de Cultura e Lazer celebra a riqueza da arte popular brasileira

Quarta edição do evento, realizada no Espaço Cultural Renato Russo, destacou a cultura popular brasileira como ferramenta de transformação social

Redação Jornal de Brasília

14/10/2025 17h28

Foto: Divulgação/Sejus-DF

Foto: Divulgação/Sejus-DF

O Festival de Cultura e Lazer do Distrito Federal, em sua quarta edição, consolidou-se como um evento tradicional no calendário do sistema socioeducativo, coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Realizado nesta terça-feira (14), no Espaço Cultural Renato Russo, o festival reuniu mais de 50 adolescentes e jovens com idades entre 12 e 21 anos em cumprimento de medidas socioeducativas, promovendo apresentações e exposições artísticas que reforçaram a valorização da cultura, do esporte e do lazer.

O tema escolhido para este ano foi “populário brasileiro”, definido de forma participativa com base nas sugestões enviadas no formulário de avaliação da edição anterior. A proposta foi indicada por 23% dos participantes, evidenciando o desejo coletivo de valorizar a cultura popular do país. O termo “populário” remete ao que pertence ao povo, como folclore, saberes e tradições, e inspirou as oficinas e obras apresentadas sem impor restrições criativas aos jovens.

Ao longo do dia, o público pôde prestigiar apresentações culturais dos socioeducandos. Pela manhã, subiram ao palco adolescentes vinculados à medida de internação, enquanto à tarde foi a vez de jovens em meio aberto e semiliberdade. As produções refletiram o olhar dos participantes sobre suas raízes, vivências e identidade cultural.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância da iniciativa. “Acreditamos que a cultura é um caminho potente de transformação. Quando proporcionamos espaços de escuta, expressão e protagonismo, contribuímos para resgatar a autoestima e abrir novas possibilidades de vida para esses adolescentes”, afirmou.

Além das apresentações, o festival inaugurou uma exposição de obras plásticas e manualidades, aberta ao público até 19 de outubro no hall e na Galeria Parangolé do Espaço Cultural Renato Russo. As peças foram produzidas ao longo do ano em oficinas e atividades do eixo cultura, esporte e lazer do sistema socioeducativo.

O subsecretário do Sistema Socioeducativo, Daniel Fernandes, ressaltou o significado do festival. “Esses jovens têm talento, têm voz e têm história. O festival é uma vitrine do esforço diário de nossas equipes em promover desenvolvimento humano por meio da educação e da arte”, disse Fernandes.

A iniciativa está alinhada ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e às diretrizes do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), garantindo o acesso à cultura como direito fundamental. A proposta metodológica estimula o protagonismo juvenil, permitindo que os adolescentes se expressem, ampliem seu repertório e encontrem na arte uma forma de ressignificar suas trajetórias.

Com informações da Sejus-DF

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