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Dia do Cerrado: indústria promove bioeconomia para conservação do bioma

A bioeconomia nacional é capaz de levar a um faturamento industrial adicional de US$ 284 bilhões por ano até 2050

Redação Jornal de Brasília

11/09/2023 17h05

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Onze de setembro é o Dia Nacional do Cerrado, o segundo maior e extremamente biodiverso bioma brasileiro. Como parte dos esforços para a sua conservação, a indústria brasileira tem investido em fazer da bioeconomia um vetor de sustentabilidade do bioma. A Reservas Votorantim – empresa desenvolvedora de projetos de economia verde da Votorantim – e a L’Óreal Brasil são dois exemplos que têm se dedicado a iniciativas referentes à bioeconomia no Cerrado.

Um estudo recente da Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) traduz esta realidade em números: a bioeconomia nacional é capaz de levar a um faturamento industrial adicional de US$ 284 bilhões por ano até 2050. “A indústria tem mostrado que é possível estimular a economia e promover o desenvolvimento social em sintonia com a conservação ambiental, através do uso sustentável da biodiversidade”, afirma o gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Davi Bomtempo.

A Reservas Votorantim atua no bioma Cerrado com foco na conservação da biodiversidade, no desenvolvimento sustentável e na pesquisa científica. Seus projetos abrangem desde a restauração ecológica até a geração de benefícios econômicos por meio da preservação ambiental, demonstrando o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a proteção desse importante bioma brasileiro.

Localizado em Niquelândia, Goiás, e dedicado à conservação e pesquisa do Cerrado, o projeto Legado Verdes do Cerrado é a principal frente de atuação da Reservas Votorantim no bioma. O projeto busca promover a preservação da biodiversidade e a geração de créditos de carbono por meio da conservação florestal.

A L’Oréal Brasil – braço nacional da gigante francesa – é outro exemplo de uso responsável da
biodiversidade do Cerrado. Instalada no país há mais de 60 anos, a L’Óreal Brasil abriga um portfólio de 20 marcas e vem demonstrando crescente compromisso com a conservação da biodiversidade nacional em suas operações. O movimento está em sintonia com a tendência global do clean beauty, ou beleza limpa, que prioriza o uso de produtos naturais em sua composição e se preocupa com os seus impactos no meio ambiente e na saúde do consumidor.

Desde 2014, o programa Fornecimento Solidário de Óleo de Babaçu Orgânico vem sendo levado adiante pela L’Oréal Brasil entre os biomas Amazônia e Cerrado, em parceria com uma cooperativa local conhecida como Quebradeiras de Coco Babaçu, composta por trabalhadoras rurais que vivem em função do extrativismo deste recurso. A cadeia produtiva do babaçu é considerada por muitos um exemplo de sustentabilidade ambiental, fruto de um grande esforço conjunto que respeita o meio ambiente, a tradição e o conhecimento de comunidades tradicionais.

A ideia é aliar a conservação da biodiversidade e o impulsionamento da renda local em torno do valioso ingrediente utilizado pela marca. O óleo de babaçu é um azeite natural conhecido por suas propriedades emolientes e condicionantes.

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