Menu
Viva

Espetáculos solo de Marcos Fayad no Teatro Goldoni

Arquivo Geral

07/02/2012 11h44

Consagrado no Brasil por encenações teatrais históricas como Dois perdidos numa noite suja, de 1972, Martim Cererê, 1987, e Cabaré Goiano, 1988, o diretor e ator Marcos Fayad vem a Brasília mostrar seu talento como ator.

 

De 1º a 11 de março, ele poderá ser visto em dose dupla, na pele de um solitário homem do cerrado goiano e relembrando o pensamento de um dos maiores nomes do teatro em todos os tempos, o francês Antonin Artaud. É o projeto Duas Visões de Mundo, que leva para o palco do Teatro Goldoni (Casa d’Itália) os espetáculos Voar… e A realidade é doida varrida. Serão apenas duas semanas de temporada, com limitação de 120 espectadores por sessão. 

 

Voar… é um sucesso que vem sendo encenado há quase 10 anos. O espetáculo estreou em 2002 e integra o repertório da Cia. Teatral Martim Cererê, criada e dirigida por Fayad em Goiânia e que já completou 22 anos de atividades ininterruptas. O espetáculo já foi mostrado em quase todo o País, através do projeto Palco Giratório do SESC, foi escolhido melhor espetáculo no FITEI 2004 (Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica), de Porto/Portugal, e fez temporada de um mês no Teatro da Comuna, em Lisboa, e nas cidades de Coimbra e no Porto, em Portugal.
 

Divulgação

A realidade é doida varrida é o mais recente espetáculo de Marcos Fayad. Marca sua imersão na obra do poeta, ator, escritor, dramaturgo, ensaísta e encenador francês Antonin Artaud (1896-1948). O monólogo foi roteirizado pelo ator Rubens Corrêa e pelo diretor Ivan de Albuquerque, ambos cariocas e já falecidos. Fayad recebeu das mãos de Rubens Corrêa o texto e o conselho para encená-lo “quando se sentisse maduro”. Para o ator e diretor goiano, chegou a hora.
 

O espetáculo estreou no ano passado em Goiânia, dentro de uma capela desativada e chega agora a Brasília, com o aval de ter sido escolhido como o melhor espetáculo teatral de 2011, pela crítica especializada.
 
Divulgação

Os dois espetáculos serão apresentados conjuntamente, com um intervalo de 15 minutos entre eles, para troca de cenário. Neste curto espaço de tempo, Marcos Fayad se despirá da caracterização do homem brasileiro habitante do cerrado para assumir a pele de um dos maiores renovadores da linguagem teatral, o francês Antonin Artaud, criador do Teatro da Crueldade.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado