Gabriella Bontempo, com agências
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Conhecer e interagir. Esses são os principais objetivos da exposição As máquinas de Leonardo da Vinci, que está de passagem, pela segunda vez, em Brasília. São 60 esculturas das mais importantes descobertas feitas pelo gênio, no século XV, e recriadas pelo artesão italiano Gabriele Niccolai. Dessas, 20 réplicas são inéditas no País. E não é só arte para quem pensou na Monalisa. Quem for à praça central do ParkShopping vai ter uma ideia da dimensão tecnológica de da Vinci – 500 anos a frente do seu tempo.
Niccolai vem de uma família de artesãos: o pai, que recriava as obras, passou o gosto para os três filhos. “Leonardo da Vinci é um ícone italiano, um gênio para todos nós”, explica. Para ele, o objetivo principal da exposição é levar o conhecimento das obras do artista para quem ainda não o conhece. “Queremos que as escolas venham e visitem o espaço. É para não deixar cair no esquecimento. Queremos que as novas gerações conheçam da Vinci e sua importância para o mundo”, ressalta.
A grande novidade do evento é o Robô Tamborilador, lançado na Índia em 2010. Para recriar o complexo boneco mecânico, o robô, foram necessários mais de seis meses de estudos. A obra já percorreu a Europa, os Estados Unidos e a Austrália. De acordo com Luca Paolo Gori, organizador da exposição, Leonardo da Vinci construiu poucas de suas invenções e deixou diversas anotações reunidas em códigos que até hoje intrigam estudiosos e curiosos. “O Robô Tamborilador é fruto de muito estudo de Niccolai das obras de da Vinci. Depois de recuperar os desenhos do boneco, foram feitos muitos protótipos, porque não existiam manuscritos sobre como construir a escultura, só os desenhos das peças. O robô é a interpretação do artesão desses desenhos”, observa. A família Niccolai possui um museu permanente com 170 modelos de da Vinci em Florença, na Itália, além de exposições permanentes em outros países, como os Estados Unidos.
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