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Dupla sertaneja mineira cai nas graças dos brasilienses e faz sucesso

Arquivo Geral

15/02/2012 9h45

Camilla Sanches
camilla.sanches@jornaldebrasilia.com.br

 

Boas amizades surgem de brincadeiras na rua. Uma parceria de sucesso, também. É o caso dos amigos Henrique e Ruan, hoje uma das duplas sertanejas com agenda mais cheia em bares, casas de shows e arenas da cidade. “Nos conhecemos há 14 anos em Araxá, Minas Gerais, onde nasci. Éramos adolescentes – ambos têm 29 anos – e eu andava de patins e bicicleta na rua da casa do Ruan. Era considerada a rua do lazer para a molecada”, conta Henrique. Ruan, por sua vez, nasceu em Uberlândia (MG).

                             Foto: divulgação

 

Antes de assumirem a música sertaneja como carreira profissional, eles tocavam em bandas de rock e pagode. Nada levado muito a sério, confessa Henrique, ao lembrar que não gostava de cantar e que começou como tecladista. As modas caipiras, porém, estavam no sangue. “Meu pai sempre cantou, mas não profissionalmente. Me levava  para bares e reuniões de família, onde o sertanejo rolava solto. Essa foi uma das influências”, fala Henrique.

 

Com Ruan não foi diferente. Filho de Dino Franco, autor da clássica Telefone Mudo – regravada por Trio Parada Dura e a dupla Cesar Menotti & Fabiano –, teve em casa os primeiros passos para o futuro musical. Hoje, eles somam uma década de estrada, com sete discos gravados e um DVD. O oitavo CD está quase pronto e deve chegar às lojas em março.

 

As referências artísticas se mantêm nas duplas  românticas, como Bruno & Marrone e os irmãos Gian & Giovani. A dupla já dividiu o palco com alguns ídolos. Segundo Henrique, com os goianos Zezé Di Camargo & Luciano foi a realização de um desejo antigo. “Abrimos um show deles no Jardim Ingá, em Luziânia. Quando começamos eles eram uma das mais fortes referências. Era um sonho nosso”, disse.

 

Depois de ter tocado com muita gente famosa,  a dupla espera, ainda, se apresentar ao lado dos irmãos Chrystian & Ralf. “Somos muito fãs deles”, admite o cantor. Antes de vir para Brasília, pela segunda vez, há cinco anos, Henrique e Ruan moraram em outras cidades de Minas e em Goiânia, mas o primeiro comenta que as tentativas não deram certo. “Em Goiás é muito concorrido. Para viver de música lá é muito difícil”, considera ele. Voltar para Brasília, onde o companheiro de microfone tinha familiares, foi a alternativa que apareceu. Bastante oportuna, aliás. E, desta vez, deu certo.

 

Numa época em que o bichinho do sertanejo universitário já havia picado grande público por aqui, a irreverência e alegria contagiante dos dois jovens recém-chegados encontraram terreno fértil. “A aceitação do público brasiliense foi bem melhor”, diz Henrique. Brasília, realmente, abraçou a dupla. Tanto que hoje eles fazem uma média de 20 shows por mês, em todo o DF. “Em junho, a demanda é maior e eles chegam a fazer até três apresentações por noite. Um total de 32 mensais”, destaca o empresário Sérgio Maran.

 

 Eles são atrações fixas de duas casas do Plano Piloto. Amanhã, a dupla comanda a Quinta Sertaneja, no bar Garota Carioca. Às sextas, são a atração principal do projeto Swinger Tour, da Boate Swingers, no anel externo do estádio Mané Garrincha. Boas dicas para  fãs de hits como Eu Quero Só Você, que dá nome ao álbum mais recente, e Então, Dance, música de trabalho.

 

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