Vinícius Remer
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Com canções poéticas, guitarras pesadas e vocais femininos, o grupo Rota 040 vem ganhando cada vez mais espaço no cenário pop rock de Brasília. Com seis anos de estrada, a banda lança seu primeiro disco, Setembro, gravado de forma independente.
Todas as músicas do CD são autorais e três delas foram disponibilizadas no YouTube: Setembro, Louco Amor e Pra Valer.
Para Dito Vivaldo, que integrou a banda como guitarrista quando ela ainda se chamava Setembro, a nova formação promete. “Juntamos uma nova galera e refizemos as músicas da antiga banda”, explica. Apesar de ainda ser o letrista e musicista da banda, Dito abandonou os palcos para cuidar da parte administrativa do conjunto.
A nova formação é formada atualmente por Josi Alves, nos vocais; Paulo Faninny, no baixo; Diogo Mafra, na guitarra; e Bruno Roll, na bateria.
No repertório da banda Rota 040, além de canções autorais do novo CD, há também cover dos Beatles e Janis Joplin. Sobre as influências do conjunto, Dito afirma que são bem vastas. “Ouvimos muito rock das décadas de 1970 1980, MPB e rock internacional. O próprio Distrito Federal também serve de inspiração para as composições”, comenta.
“O DF é um celeiro de grandes bandas de rock que influenciaram muitos artistas, e nós não escapamos disso. Bandas como Legião Urbana e Plebe Rude mudaram nossa forma de ver fazer música”, afirma o letrista.
Sucesso
O grupo foi destaque no Festival Rock na Veia, em 2009, abrindo o show de Marcelo Nova. Para Dito, a chance foi uma experiência única. “Foi um show grande e bem legal. Pudemos divulgar a banda. O público teve uma reação bem bacana e passaram a nos acompanhar”, diz.
Em 2011, eles abriram o show do cantor Frejat no Festival Canta Ceilândia, além de terem sido selecionados pelo Edital da Secretaria de Cultura para tocar no 51º Aniversário de Brasília.
Para os próximos meses, o grupo prepara um novo disco, com regravações e outras inéditas, além de quatro shows marcados para março, pelo projeto Rock nas Escolas, da Secretaria de Cultura. O Rota 040 pretende também tocar em outras cidades, levando o velho conhecido dos brasilienses, o rock’n’roll, para fora da capital.