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Viva

Diretor Marcelo Gomes retorna com Era Uma Vez Eu, Verônica

Arquivo Geral

21/09/2012 9h22

Andréia Castro
andreia.castro@jornaldebrasilia.com.br

Era Uma Vez Eu, Verônica, do pernambucano Marcelo Gomes, diretor consagrado por Cinema, Aspirinas e Urubus, é o longa de ficção da mostra competitiva desta noite. Antes de ser exibido no 45° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o filme teve sua pré-estreia mundial no Festival de Toronto. A produção conta a história de uma estudante de Medicina recém-formada (Hermila Guedes, de O Céu de Suely) que passa por um momento de incertezas.

Anos atrás, quando era dono de um cineclube em Recife, Marcelo conta que pensava em um dia poder fazer um filme sobre a cidade. “Queria que suas ruas, hábitos cotidianos, atmosfera e cheiros fossem pano de fundo para o drama de um personagem”, explica. De acordo com ele, a ideia para o filme partiu de um conto escrito por ele, em que uma mulher ia à praia repensar a vida. “Comecei a desenvolver o conto e vi que a personagem estabelece uma relação forte com o mar. No fundo queria fazer um filme existencialista tropical”, assume o cineasta.

Marcelo conta como foi a exibição do trabalho no Canadá. “A sessão foi incrível. Muitos aplausos e uma reação maravilhosa do público. Foi lindo mesmo. O filme conseguiu se comunicar com uma plateia tão distante da realidade brasileira”, garante.

Cinema honesto
Seu segundo longa, Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo , codirigido com Karim Ainouz, também foi festejado pela crítica. Sobre uma possível cobrança em torno de Era Uma Vez…, Marcelo ressalta que só se preocupa em fazer um filme que seja honesto com o tipo de cinema que acredita. “Quero construir um cinema que instigue a memória e a imaginação do espectador”, diz.

O diretor destaca também a importância que o Festival de Brasília tem em sua carreira. “É uma alegria e uma emoção muito grande. Este foi o primeiro festival que participei, com meu primeiro curta Maracatu, Maracatus (1995). Era a primeira vez que um curta de Pernambucano ganhava o prêmio máximo”, recorda.

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