Camilla Sanches
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Em 20 de março é celebrado o Dia Internacional da Francofonia e há mais de uma década é promovida em Brasília a Semana da Francofonia, evento que ocorre em vários países de língua francesa ou que tenham relação íntima com o idioma, como primeira ou segunda língua oficial.
A 14ª edição começa nesta segunda e segue até o dia 27 de março com uma série de atividades por alguns pontos do Distrito Federal. “O objetivo é promover e demonstrar a diversidade linguística o francês, bem como a diversidade cultural dos países que integram a Organização Internacional de Francofonia (OIF)”, destaca o Conselheiro de Imprensa da Embaixada Francesa, Stephane Schorderet.
Schorderet continua: “A língua francesa está presente em todos os continentes, Ásia, África, Oceania e América, não só na Europa, pois o francês é considerado idioma oficial em vários países e com outros mantém um forte vínculo, como segunda ou terceira língua mais falada e ensinada nas escolas.”
A 14ª Semana da Francofonia reúne atividades culturais, esportivas e acadêmicas, como a realização de uma mostra de cinema francês, um torneio de futebol, um rali esportivo-cultural e, para encerrar a programação, um bazar com gastronomia, concursos, manifestações artísticas e apresentações da cultura dos países francófonos.
Uma série de palestras e debates também ocorre no Colóquio Universitário, que será realizado na Universidade de Brasília (UnB) e no UniCeub. Todos os encontros têm entrada franca. Além disso, o público vai poder participar de uma conferência com Bernard Cerquiglini, reitor da Agência Universitária da Francofonia (AUF), com tradução simultânea.
Show
Um dos destaques da programação deste ano é a vinda, pela primeira vez à capital do País, da cantora francesa Berry, que faz duas apresentações na cidade com repertório do CD Mademoiselle, lançado em 2008.
A mostra de cinema reúne produções de países como França, Senegal, Marrocos, Bélgica e Líbano, entre os anos de 1982 e 2010. Outro destaque é a apresentação do espetáculo Catharsis, uma do autor togolês Gustave Akakpo, no Teatro Eva Hertz.
A ação acontece em um cemitério, em algum lugar da África, onde uma rainha decaída aceita um ritual de purificação para que a guerra acabe e seu país dilacerado renasça. Os espectadores são convidados a participar do ritual.
O espetáculo será encenado pelo grupo En Classe et en Scène, ligado à UnB. A trupe é formada por alunos dos cursos de francês e de Artes Cênicas da UnB e dos Centro Interestaduais de Línguas (CILs), sob coordenação da professora Maria da Glória Magalhães dos Reis.