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Viva

Com um circo no coração

Arquivo Geral

04/07/2013 8h30

No comecinho do mês que vem, dia 2 de agosto, Brasília recebe mais um espetáculo do Cirque du Soleil. As ousadas manobras aéreas e acrobacias impressionantes da companhia canadense, que conquistam admiradores em diversas partes do mundo, têm um fã mais que especial no Distrito Federal: o motociclista Adeilton Fernandes Evangelista, de 43 anos, morador do Novo Gama.

 

Adeilton cultiva a fantasia de um dia conhecer pessoalmente os integrantes do Cirque du Soleil. A admiração pela trupe começou há mais de dez anos quando um amigo que trabalha com circo lhe presenteou com o DVD Saltimbanco, protagonizado pelo grupo. “O que mais me impressiona é a sincronia do artista com a música. Eles procuram fazer tudo com o máximo de perfeição”, conta.

 

A admiração é tamanha que na rua onde mora ele é conhecido por Cirque du Soleil. “O pessoal aqui costuma me chamar assim”, comenta o motociclista. E para saber aonde Adeilton mora, é muito simples. Basta procurar pela casa com o muro pintado com desenhos da trupe. “Contratei um grafiteiro da região para fazer a arte. Acho que assim fica bem mais bonito”, gaba-se.

 

Tatuagens

Adeilton também traz a paixão pela companhia marcada na pele. Ele possui quatro tatuagens dedicadas ao Cirque. Duas da turnê La Nouba. “É um dos meus espetáculos favoritos”, ressalta. Uma de Saltimbanco e o brasão do Cirque. “Fiquei em êxtase quando os vi e quis registrar o momento”, explica.

 

Fiel, ele deixa claro que nunca perdeu uma turnê do grupo no Brasil, e garante que a família dá total apoio. “Levei filha, esposa e sobrinha na última vez que vieram à cidade. Ao vivo, elas puderam entender um pouco mais do amor que tenho pelo Cirque du Soleil”, diz. “E saíram do show maravilhadas”, assegura.

 

Loucuras de colecionador
 
Por amor ao Cirque du Soleil, Adeílton já viveu diversas aventuras. Em meados de 2007, a trupe levou o espetáculo Alegria para São Paulo. Mesmo sem ter dinheiro suficiente, o motociclista pegou sua mochila e partiu para a capital paulista. “Fiquei o dia inteiro na porta do show. Um senhor desistiu de entrar na última hora e acabou me vendendo o ingresso por R$ 50. O valor original era de R$ 275”, conta. “Foi uma das melhores apresentações”, recorda o brasiliense.
 
 
Materiais raros

Colecionador assumido, ele possui 14 DVDs do Cirque, alguns encomendados de fora. “Já fiz pedido do México. Tenho materiais raros. Acredito, aliás, que poucos no País tenham uma coleção como essa”, exagera.
 
 
Quando o assunto é a vinda de Corteo para Brasília, Adeílton é categórico: “Não perderia por nada neste mundo”.

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