Camilla Sanches
camilla.sanches@jornaldebrasilia.com.br
Ele já não tem mais 20 e poucos anos, mas é bem possível que Fábio Jr. ainda desperte o mesmo furor que causava às mulheres há cerca de 40 anos, quando deu os primeiros passos na carreira artística. As gerações de fãs mudaram. Hoje, as mães vão com as filhas e, segundo o cantor, algumas vezes as avós também aparecem em suas apresentações. “É muito bacana ver que o público se renova mas, ao mesmo tempo, se mantém fiel”, alegra-se ele, em entrevista ao Jornal de Brasília.
O paulistano, criado no bairro do Brooklin, faz pelo menos um show por ano em Brasília e em 2012 não vai ser diferente. Amanhã, ele está de volta para conferir como anda a fidelidade daquelas que o seguem desde o final da década de 1960. O show será no Auditório Master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Eixo Monumental), a partir das 21h. “Adoro essa cidade. A vibração da moçada é muito boa”, diz.
O cantor e compositor vem lançar o novo disco de trabalho, Íntimo, no qual regravou 12 sucessos de outros artistas, além de uma canção de sua autoria. A mesma experiência foi adotada há seis anos, no álbum Minhas Canções. “Quando decidi fazer um CD que não seria de inéditas, optei por este, com as músicas que eu gostaria de ter feito, de ter gravado e agora tive a oportunidade”, comenta o artista.
Segundo ele, a seleção partiu do seu gosto pessoal por algumas composições, mas passou longe de ser uma tarefa fácil. “O processo da escolha é um pouco demorado. A lista inicial é enorme. Para chegar nas 15 ou 13 músicas que efetivamente vão ficar no disco é bem complicado”, revela. “Mas gostei do resultado. Acho que tinham que ser essas músicas mesmo”, acrescenta ele.
filhos
O trabalho reúne canções como Do Fundo do Meu Coração, de Roberto e Erasmo Carlos, Você é Linda, de Caetano Veloso, Paciência, de Lenine e Duda Falcão, e Dias Melhores, sucesso dos mineiros do Jota Quest. O disco conta, ainda, com as participações dos filhos Fiuk, na faixa 20 e Poucos Anos – a única do repertório autoral de Fábio Jr. –, e Tainá, em Fullgás, de Marina Lima. Seleção que justifica o título de ídolo da música romântica, que o cantor se orgulha de ostentar.
“Eu sempre soube o que eu queria: cantar e fazer sucesso por todo o País. Os caminhos foram surgindo na minha frente e cheguei neste ponto de ‘cantor romântico’. Acho ótimo. Sou um eterno apaixonado mesmo”, descreve-se.
