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Coleção Memória faz uma viagem pelos fatos políticos dos monumentos do Planalto e do Alvorada

Arquivo Geral

07/12/2011 7h17

Camilla Sanches
camilla.sanches@jornaldebrasilia.com.br

 

 

AColeção Memória, que já mapeou e registrou três monumentos da arquitetura brasiliense,  ganha dois novos exemplares, agora, sobre os principais palácios da capital federal, o do Planalto e o da Alvorada. As obras são ilustradas com imagens da fotógrafa Graça Seligman – feitas especialmente para os livros –, têm coordenação de Eduardo Cabral e textos dos jornalistas  Graça Ramos (Palácio do Planalto – Entre o Cristal e o Concreto) e Severino Francisco (Palácio da Alvorada – Majestosamente Simples).

 

 O lançamento dos livros será amanhã, às 19h30, em evento gratuito, no Anexo ao Museu Nacional da República (Esplanada dos Ministérios). E serão relançados dois volumes: Catetinho – Palácio das Tábuas e Memorial dos Povos Indígenas – Maloca Moderna, revisados e ampliados. No dia, eles podem ser comprados por R$ 20, cada volume. O segundo sai de graça.

 

“A intenção era  publicar o livro sobre o Teatro Nacional”, lembra Cabral, do Instituto Terceiro Setor (ITS), idealizador do projeto e responsável pelas edições. “Observamos, porém, que não havia nada publicado sobre a história destes monumentos e decidimos fazer a série para ocupar esta lacuna”, explica.

 

Graça Ramos foi convidada para transpor ao papel a memória dos edifícios. “Não é um livro de muitos fatos políticos. Transformei o Palácio do Planalto num personagem”, fala. “Tentei narrar a trajetória do prédio, desde a origem do nome até as mudanças feitas pelo  arquiteto Oscar Niemeyer no projeto inicial, bem como as mudanças sofridas com  trocas de governo”, conta. Assim, o leitor vai poder saborear nas quase 180 páginas, o Palácio do Médici, Fernando Henrique Cardoso, Lula.

 

A  escolha do nome faz referência à região onde a capital estava sendo instalada. “Mas, também, foi um nome testado por Juscelino Kubitschek em diversas conversas às quais tive acesso aos áudios, durante a pesquisa para o trabalho”, revela. Ao longo de quatro meses, a autora entrevistou ministros, jornalistas, operários, funcionários  e até o engenheiro-chefe da obra, Fausto Savale. “Foi o primeiro prédio pensado para ser sede do poder central.” Doutora em História da Arte, pela Universidade Barcelona, na Espanha, Graça buscou ressaltar o sentido da transparência na construção. “Ele é todo envidraçado, detalhe que relembro no subtítulo: Entre o Cristal e o Concreto“, explica a autora.

Coleção Memória – Lançamento dos novos volumes. Amanhã, às 19h30, no Anexo do Museu Nacional do Conjunto Cultural da República (Esplanada dos Ministérios). Entrada franca.

 

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