No aguardado filme “Indiana Jones e a Relíquia do Destino”, os fãs terão a oportunidade de reencontrar o icônico herói de Hollywood em um pequeno apartamento, cercado pela rotina do dia a dia e pela passagem do tempo. Harrison Ford, envelhecido e com uma barba por fazer, traz à tela a essência inconfundível de Indiana Jones, mesmo com o personagem apresentando mudanças.
A cena inicial traz um contraste entre a abertura nostálgica e acelerada, repleta de perseguições e combates característicos dos primeiros filmes da franquia, e a imagem de Indiana Jones emergindo de uma poltrona, revelando sua nova fase da vida. A melancolia permeia o ambiente, remetendo tanto ao envelhecimento do personagem quanto à nostalgia dos fãs.
Em entrevista à imprensa durante o Festival de Cannes, Harrison Ford compartilhou suas reflexões sobre as despedidas de seus outros personagens icônicos, como Han Solo, de “Star Wars”, e Rick Deckard, de “Blade Runner”. Embora sejam personagens distintos, o ator considera-se sortudo por ter interpretado todos eles em sua carreira.
Dirigido por James Mangold, “A Relíquia do Destino” traz uma trama que explora o envelhecimento de Indiana Jones, que agora leciona arqueologia em uma faculdade nos anos 1960. Apesar do interesse minguante dos alunos pelo passado em meio ao avanço tecnológico e à iminência da chegada do homem à Lua, o protagonista logo é envolvido em uma nova aventura.
Na trama, capangas nazistas invadem uma festa em homenagem a Indiana Jones, desencadeando uma série de eventos em busca da misteriosa relíquia do título. Phoebe Waller-Bridge entra em cena como a filha de um amigo de Indiana, trazendo uma relação paternal que conduz a história e acrescentando uma dose de humor ácido.
James Mangold procurou modernizar a saga, abordando questões contemporâneas, como o empoderamento feminino, por meio da presença de Waller-Bridge no elenco. O diretor buscou equilibrar as discussões pertinentes ao passado da franquia sem alienar o público fiel a Indiana Jones.
“A Relíquia do Destino” marca a primeira vez que Indiana Jones chega às telas sem a direção de Steven Spielberg, que ainda atua como produtor. Mangold, conhecido por sua direção em “Logan”, apresenta uma despedida emocionante para o icônico personagem, embora Ford pareça decidido a deixar o papel para trás.
O filme utiliza tecnologia de inteligência artificial para rejuvenescer digitalmente o rosto de Harrison Ford, recriando sua aparência dos primeiros filmes da franquia. Enquanto a tecnologia captava as expressões do ator em diversos momentos de sua carreira, Ford atuava com marcadores no rosto, que foram posteriormente usados como referência para a criação do rosto rejuvenescido por meio da inteligência artificial.
Com uma forma física impressionante aos 80 anos, Harrison Ford mostra que Indiana Jones está revitalizado, im
ortal e pronto para enfrentar mais uma aventura que trará uma onda de nostalgia aos fãs do cinema.
“Indiana Jones e a Relíquia do Destino” estreia nos cinemas nesta quinta-feira, trazendo um capítulo final para a jornada do lendário arqueólogo, com um elenco composto por Harrison Ford, Phoebe Waller-Bridge e Mads Mikkelsen. O filme promete ser uma mistura de nostalgia e elementos modernos, sob a direção de James Mangold.
