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Cinema

A Natureza das Coisas Invisíveis encerra o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Longa brasiliense de Rafaela Camelo fecha a edição com emoção, protagonismo feminino e novas vozes na tela

Tamires Rodrigues

20/09/2025 23h25

a natureza das coisas invisiveis meio amargo capa

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O 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro se despediu neste sábado (20) com a exibição de A Natureza das Coisas Invisíveis, primeiro longa da diretora brasiliense Rafaela Camelo. O filme, que já percorreu festivais internacionais como a Berlinale e Gramado, ocupou a tela do Cine Brasília em clima de celebração e pertencimento após a cerimônia de premiação.

Para Rafaela, apresentar a obra em sua cidade natal foi como reviver uma estreia. “É a sensação de estar começando tudo de novo. Como é um filme da cidade, gravado aqui, com grande parte da equipe daqui, existe uma relação muito bonita com o festival. Foi um momento de celebração, tanto para mim quanto para todos que estiveram envolvidos”, disse.

A cineasta também destacou a força do protagonismo feminino em sua trajetória, presente nos personagens e nas equipes que formou. “O protagonismo feminino está nos meus curtas, neste longa e também nos próximos projetos. Talvez não tenha sido uma decisão consciente no início, mas é algo que me dá prazer. Trabalhar com mulheres talentosas atrás das câmeras também faz parte do que dá sentido ao meu cinema”, afirmou.

As protagonistas mirins Laura Brandão e Serena viveram sua primeira grande experiência no audiovisual. Laura celebrou o impacto da participação no projeto: “Foi uma grande honra fazer esse filme. Ele me abriu muitas portas e me deu a certeza de que quero permanecer nesse universo. Passar por festivais como Berlim, México, Gramado e agora Brasília foi uma experiência maravilhosa, a entrada perfeita no cinema”.

Serena destacou a relação de amizade construída ao longo das filmagens. “No começo a gente mal se conhecia, mas os testes e as experiências foram nos aproximando. Criamos uma conexão que virou real tanto no filme quanto no set. Foi como uma relação de irmãs, com briguinhas e reconciliações, mas sempre com muito carinho”, contou.

Com olhares femininos diante e atrás das câmeras, A Natureza das Coisas Invisíveis encerrou o Festival de Brasília com delicadeza, emoção e a promessa de novas vozes para o cinema brasileiro.

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