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Viva

Cinema em três minutos

Arquivo Geral

05/05/2011 8h45

Michel Toronaga
michel.toronaga@jornaldebrasilia.com.br

Começa nesta sexta-feira a edição 2011 do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos. O evento acontece simultaneamente em 75 cidades de 18 países. A versão brasileira será no Museu Nacional da República, que, até domingo, recebe uma programação gratuita de mostras, oficinas e seminários.

 

“O festival tem uma natureza democrática. Aceitamos filmes em qualquer formato de captação, inéditos ou não”, explica a organizadora do festival, Josiane Osório. Dentre as novidades do ano está a exposição da obraSolo, assinada por Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti. “É uma instalação que articula arte com mecatrônica, projetando imagens”, adianta.

 

Além dos filmes curtíssimos internacionais e nacionais, o evento exibirá também a mostra paralela Palavras de Mulheres, cuja temática é o universo feminino. Quarenta e um horas de oficinas gratuitas para alunos do ensino médio da rede pública também integram a programação, bem como o 1º Encontro de Experiências Educativas no Audiovisual, que tratá a premiada cineasta Laís Bodanzky (As Melhores Coisas do Mundo) e o documentarista Silvio Tendler (O Mundo Mágico dos Trapalhões) para discutir o potencial didático do vídeo.

 


Na tela


O curta criado pelos universitários Arthur Ramos e Rafael Nogueira foi um dos dez selecionados de Brasília. Eles fizeram a animação Dinogum, desenhada manualmente pelo estudante de Desenho Industrial Rafael, que fala da bizarra ligação entre dinossauros e chicletes. “Tivemos a ideia antes e, quando soubemos do festival, fizemos tudo em duas semana”, revela Arthur.

 

Enquanto os amigos vão estrear na telona, não será a primeira vez que Gustavo Serrate vê uma obra sua no cinema. O cineasta trabalha com cinema independente há cerca de oito anos e fez o curta Bastar, exibido ano passado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Agora, ele exibe o  suspense Tocata, que fala sobre uma mulher surda que não percebe que está sendo perseguida. “O filme se passa no mesmo universo de Bastar, entre o sobrenatural e o real”, revela o diretor, que planeja conseguir verba do Fundo de Apoio à Cultura pra fazer seu primeiro longa-metragem.

 

Ele acredita que o formato do festival, que é chamado de Curtíssimo por aceitar apenas filmes com três minutos de duração, é um desafio. “Tem que testar sua concisão, é um exercício legal”.
Para 2012, a previsão é de que o festival volte a ser realizado no Cine Brasília e tenha uma semana de duração, segundo a coordenadora Josiane Osório.

Festival Internacional de Filmes Curtíssimos – De sexta a domingo, às 20h, no Museu Nacional da República. Entrada franca. Classificação livre.

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