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Cinema da Argélia ganha mostra no Teatro Nacional

Arquivo Geral

06/07/2012 10h30

Duas estátuas de mulheres elegantemente vestidas com trajes típicos da Argélia dão as boas vindas a quem chega ao Teatro Nacional para a mostra de cinema argelino.

Elas estão posicionadas na entrada da Sala Alberto Nepomuceno, onde as películas são projetadas. Ao lado de uma delas, as bandeiras do Brasil e da Argélia simbolizam a parceria entre a Secretaria de Cultura do DF e a Embaixada argelina.

 
Juntas, as duas instituições promovem, de 6 a 12 de julho, a Semana do Cinema Argelino.
Durante os sete dias da mostra, o brasiliense vai poder conhecer o melhor da sétima arte produzida no país do norte africano em sessões às 15h e às 18h na Sala Alberto Nepomuceno do Teatro Nacional.

 

A mostra faz parte das comemorações do quinquagésimo aniversário da recuperação da independência da Argélia, festejado no dia 5 de julho.

 
A Semana traz filmes que marcam a luta do povo argelino pela soberania nacional e a conquista da liberdade, conquistadas com sacrifícios reconhecidos por toda a comunidade internacional.

 

Para o embaixador da Argélia, Djamel Eddine Bennaoum, a Semana do Cinema Argelino é apenas o primeiro passo para a divulgação da cultura daquele país aqui no Brasil. “Vamos trabalhar também com projetos futuros como apresentações musicais e de dança. O Brasil tem uma forte ligação com a cultura sulafricana, mas muito pouco com a da Áfrida do Norte, que é muito rica”, disse.
 
  
Fazem parte da programação filmes consagrados internacionalmente como Crônica dos Anos de Fogo, vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes em 1975; e A Batalha de Argel, Leão de Ouro no Festival de Veneza; além de filmes recentes e inéditos em Brasília.
 
“A Batalha de Argel”, do diretor Gillo Pontecorvo, talvez seja o mais representativo da história cinematográfica argelina.
 divulgação

A película, que mostra a luta da Argélia para se tornar independente da França, é narrada pela trajetória de Ali, líder da Frente Algeriana de Libertação Nacional (FLN), desde o momento em que ele se une à organização, quando ainda era um pequeno ladrão, até sua captura, juntamente com os últimos líderes do movimento, e por fim a execução de todos pelo governo francês. Construído com um suspense crescente, o filme conta em paralelo a guerra dos rebeldes, fundada em métodos não convencionais, e as medidas cada vez mais extremas tomadas pela França. Banido por muitos anos na França e proibido no Brasil na época da ditadura militar, A batalha de Argel conquistou o Prêmio da Crítica Internacional no Festival de Veneza de 1966 e, em 1969, quando foi lançado nos Estados Unidos, recebeu duas indicações ao Oscar, nas categorias de melhor direção e melhor roteiro original.

 

Confira a programação:

06/07
15h00 – A EPOPÉIA DO CHEIKH BOUAMAMA
18h00 – MOSTEFA BEN BOULAID

07/07
15h00 – A BATALHA DE ARGEL
18h00 – O ÓPIO E A VARA
 
08/07
15h00 – OS FORA DA LEI
18h00 – MASCARADOS
 
09/07
15h00 – CRÔNICA DOS ANOS DE FOGO
18h00 – OS FORA DA LEI
 
10/07
15h00 – MOSTEFA BEN BOULAID
18h00 – O ÓPIO E A VARA

11/07
15h00 – MASCARADOS
18h00 – A BATALHA DE ARGEL

12/07
15h00 – MOSTEFA BEN BOULAID
18h00 – A EPOPÉIA DO CHEIKH BOUAMAMA

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