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Cine Satélite leva cinema ao ar livre para o Riacho Fundo I

Arquivo Geral

15/05/2013 15h00

Os 52 mil moradores da unidade administrativa de Riacho Fundo I vão poder, pela primeira vez, conferir filmes nas grande tela do cinema sem precisa se deslocar para outras regiões.

 

Com a chegada do projeto intitulado Cine Satélite, o estacionamento do centro de saúde nº 3, por onde circulam 1,2 mil pessoas por dia, vai se transformar em uma sala de cinema,  em um domingos por mês.

 

A primeira noite de exibição está marcada para o próximo dia 26. O Cine Satélite vai apresentar Tapete Vermelho, uma comédia brasileira, com roteiro de Rosa Nepomuceno e direção de Luiz Alberto Pereira. O filme conta a história de Quinzinho (Matheus Nachtergaele) que tenta cumprir a promessa de levar seu filho Neco (Vinícius Miranda) para assistir a um filme do Mazzaropi. Na jornada, eles encontram peculiaridades regionais e passam por situações mágicas, relacionadas à crendice popular.

 

A exibição promete surpreender os moradores de Riacho Fundo, cidade que foi criada em janeiro de 1993, logo após a inauguração de Brasília, mas que ainda não conta com salas de cinema permanentes. A proposta dos organizadores é criar um espaço que supra essa lacuna ao mesmo tempo em que pretende prestigiar películas nacionais em uma grande sala de exibição ao ar livre.

 

O projeto foi idealizado pelo ator, diretor e produtor Herculano Almeida, radicado atualmente em São Paulo, já deixou sua marca nos palcos de teatro da capital federal e em propagandas locais e nacionais, séries e seriados veiculados na televisão, como o “Morando Sozinho”, no canal Multishow e a mini série “Som e Fúria”, na TV Globo. Herculano também coleciona passagens importantes no cinema brasileiro, como a participação no filme “Linha de Passe”, de Walter Salles e Daniela Tomas, e “Billi Pig”, de José Eduardo Belmont.

 

O ator lembra que o “Cine Satélite” foi pensado a partir de outras iniciativas de sucesso como a do“Projeto Cinema na Praça”, “Cinema ao Ar livre” (Cine Sesi Cultural) e “Cinema no Ar” (Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi).

 

Segundo ele, as exibições semanais que vão durar cerca de 2h e 30 minutos, podem contribuir para a qualidade de vida a partir do contato com a arte cinematográfica e elevar a autoestima dos cidadãos, oferecendo um produto cultural seleto. “O projeto vai proporcionar à população, que tanto inspira as produções de cinema nacional, a possibilidade de se enxergar na grande tela, num belo espelho de culturas, cenários, histórias e personagens”, completou Almeida.

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