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Viva

CCBB apresenta bate-papo descontraído com o músico Leoni

Arquivo Geral

27/06/2012 10h01

Neste encontro do “Filosofia do Rock”, Márcia Tiburi, curadora do projeto, e o músico e compositor Leoni conversam sobre a sofisticação da música de Paul Simon, com sua fragilidade subjetiva e delicadeza, o pensamento iluminista de Rousseau e Benjamin, que enfrentou arbitrariedades em prol de uma nova organização social e indagações filosóficas, de Nietzsche, Heidegger e Foucault, sobre a razão iluminista, onde o acontecimento assume preponderância sobre a vida e o ser.

divulgação
 
Paul Simon, compositor americano que ficou famoso ao lado de Art Garfunkel com a canção ‘The Sounds of Silence’, é nome importante do chamado folk rock. Simon, assim como Bob Dylan, foi porta-voz de sua geração, mas, oposto ao outro, não cantou o protesto ou a revolta, mas, sim, fez da canção do rock um instrumento de introspecção, é um cantor da melancolia e da fragilidade subjetiva, da solidão e da delicadeza.

 
Como conteúdo filosófico deste encontro estão, de um lado, o pensamento iluminista, que trouxe à tona ideias que transfomaram a vida em sociedade, quando pensadores criticaram o autoritarismo em prol de uma nova organização e razão social, e do outro o contra-iluminismo, uma denúncia aos padrões de normalidade estabelecida cientificamente que classifica indivíduos.
 
 
As vertentes filosóficas
 
Os pensamentos iluminismas do estudioso de música, Jean-Jacques Rousseau, que era um adepto da religião natural ao acreditar que o ser humano poderia encontrar Deus em seu próprio coração, por conta disso, foi perseguido, já que suas obras eram consideradas uma afronta aos costumes morais e religiosos da época. E Benjamin Constant, político, escritor e pensador, que ficou famoso ao escrever sobre a liberdade na obra, “Sobre a Liberdade dos Antigos Comparada com a dos Modernos” em 1819, contra a liberdade dos indivíduos em relação ao Estado, ao autoritarismo.

 
E a ótica contra-iluminista de Nietzsche, Heidegger e Foucault. Com suas propostas para uma formação que considera as possibilidades de constituição de indivíduos/sujeitos no sentido de lutar contra a massificação e denunciar a erudição como sinônimo de uma falsa cultura (Nietzsche), transcender a experiência repetitiva e inautêntica do cotidiano (Heidegger) e resistir ao assujeitamento (Foucault).

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