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Viva

Cantores, bailarinos e demais artistas se apresentarão nos próximos dias no FestFAC

Arquivo Geral

26/09/2012 8h48

Andréia Castro
andreia.castro@jornaldebrasilia.com.br

A cidade recebe, a partir de hoje, a primeira edição do festival do Fundo de Apoio à Cultura (FestFAC). Serão 12 dias de teatro, dança, música, apresentações circenses, oficinas e palestras. Tudo gratuito. A iniciativa da Secretaria de Cultura do Distrito Federal comemora os 21 anos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e a programação do festival foi inteiramente montada com artistas beneficiados pelo incentivo. No total, são 60 projetos.Telmo Ximenes

Para o subsecretário de Fomento da Secretaria de Cultura, Leonardo Hernandes, o FestFAC “é uma prestação de contas dos artistas diante da sociedade”. “O fundo tenta, há mais de duas décadas, resolver o problema de acesso ao ‘fazer cultura’ de artistas do DF”, explica.

Com uma programação variada que abrange diversas manifestações artísticas, a iniciativa pretende agradar a todos os estilos culturais. O músico e compositor cearense George Durand apresenta, na quinta-feira que vem, na sala Villa-Lobos, o show que deu origem ao DVD Brasileiramente, patrocinado pelo incentivo. “Sem o apoio do FAC seria muito difícil fazer música. O festival é uma maneira de retribuir essa grande ajuda”, conta Durand. O trabalho do cantor mistura elementos do samba, repente, baião, bossa nova, maracatu e jazz.

 

DANÇA
Quem gosta de dança pode conferir as companhias Grupo Rota Brasil e Atmos Companhia de Dança, na terça-feira que vem. A Cia Atmos levará ao Teatro Nacional o espetáculo Dança à Mostra, que mistura jazz, dança de rua, sapateado, ballet clássico, entre outros. “É um projeto de inclusão, que conta com cadeirantes e deficientes visuais”, explica o diretor da Atmos, Janson Damasceno.

Apesar de admitir que a ajuda do FAC é essencial, Damasceno reclama da burocratização do fundo. “Para ser aprovado, o artista precisa seguir regras que vivem mudando. Existem artistas natos que mal sabem ler. Nessas horas, fica difícil”, critica.

Sobre o excesso de burocracia, o subsecretário Leonardo Hernandes explica que os critérios existentes até 2010 eram “muito subjetivos”. E que esse problema acabou gerando mudanças. “Mas agora estamos nos organizando e é só uma questão de tempo até sair um novo decreto”, argumenta.

Já sobre os manifestantes que reagiram mal com a nova abrangência do FAC – que agora inclui a festa de Natal e o Carnaval –, ele é taxativo. “As festas também vão abranger os artistas locais”, finaliza.

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