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Cantora Poliana Oliver conquista espaço em shows sertanejos nas noites de Brasília

Arquivo Geral

31/05/2012 9h42

divulgaçãoDa Redação
cultura@jornaldebrasilia.com.br

Figura conhecida das casas de show brasilienses, Poliana Oliver prepara seu primeiro disco, com lançamento previsto para o segundo semestre deste ano. A primeira música de trabalho será Casa do Baralho, sobre uma mulher que dá a volta por cima após o fim de um relacionamento. Um pouco do que estará no álbum  pode ser ouvido hoje, às 22h, na Road Beer Choperia (Estrada Parque Taguatinga-Guará) e amanhã, no mesmo horário, na Divina Choperia (Taguatinga).

Antes de se firmar no estilo que a consagrou, Poliana chegou a tentar a sorte em estilos bem diferentes. Primeiro, foi vocalista de uma banda de rock. Também tentou sucesso na música gospel. Somente aos 22 anos ela resolveu investir no sertanejo e fazer, da música, um trabalho sério. “Decidir exercer a música como profissão é uma decisão muito complicada porque, infelizmente, ainda não somos muito valorizados. Daí eu resolvi ter primeiro uma profissão alternativa para depois me lançar de vez na música”, conta.

Hoje ela divide sua rotina entre os shows e o trabalho de jornalista. Além das apresentações solos, Poliana também é conhecida por se apresentar ao lado de nomes importantes da música local, como Cleber & Cauan, João Artur & Daniel e Rick & Rangel. Mas garante que não fica cansada. “Minha vida é uma correria louca, mas mantenho o pique e o mesmo ânimo, pois faço as duas coisas com a mesma paixão”, diz.

para mulheres
Poliana toca violão e compõe as próprias músicas. As influências são variadas e vão de Milionário & José Rico, passando por Ana Carolina, Ivete Sangalo até Mariah Carey. Para ela, qualquer coisa pode servir de inspiração. “Costumo dizer que música é o desabafo do coração. Aquilo que eu não posso contar pra ninguém, ou não tenho coragem de dizer, às vezes eu canto, mas nem sempre as músicas são inspiradas na minha própria história”, revela.
Um traço marcante em seu trabalho é a feminilidade. Sua canções frequentemente tratam da valorização da mulher.

Ela se considera uma feminista assumida. Porém, percebe que há pouco espaço para as mulheres na música sertaneja. “Acredito que nós mulheres temos um potencial muito grande, temos crescido no o mercado de trabalho, e por que não crescer no mercado da música? Afinal, hoje tem muito mais homem do que mulher no sertanejo, e acho que está na hora de começar a inverter essa situação”.

Nascida em Trombas (Goiás), Poliana mudou-se para Brasília aos 15 anos, onde iniciou a carreira. No norte do Goiás ela já é velha conhecida do público. “Sou de uma pequena cidade do interior, portanto minhas raízes são caipiras mesmo. Então, além de cantar a música que gosto, tenho certeza que, com ela, represento meu povo. E isso me enche de orgulho”, afirma.

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