Marina Macêdo
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Considerada a Capital do Rock, Brasília tem revelado grandes sucessos musicais nas últimas décadas. Nomes como Legião Urbana, Plebe Rude, Capital Inicial, Raimundos e Móveis Coloniais de Acaju estão na lista de bandas criadas na cidade e que ganharam o Brasil. E, apesar da entressafra momentânea, os talentos não se esgotaram. Exemplo disso é a banda Faluja, formada por Guto Santanna (vocal), Eduardo Azambuja (guitarra), Kadu Souza (baixo), Jota Magalhães (bateria) e Daniel Nascimento (teclado). A Faluja, aliás, inaugura o novo espaço da editoria de Cultura do Jornal de Brasília, que pretende mostrar os novos talentos da cidade. “Queremos representar a capital. Somar no cenário musical de Brasília” contam os integrantes da banda brasiliense.
Formada há seis anos, a banda tem músicos com idades entre 24 e 29 anos. Com influências de Beatles, Coldplay, Maroon 5, The Police, Rolling Stones, Bob Marley e até Lady Gaga, querem mostrar versatilidade. Um pop que flerta com o eletrônico e o reggae. É assim que definem o seu estilo. Ao mesmo tempo que usam instrumentos vintage, como piano wulitzer, amps valvulados anos 70, guitarras “AC/DC”, abusam de efeitos eletrônicos na busca de uma sonoridade atemporal.
Com nome inspirado em uma cidade do Iraque, símbolo de luta, perseverança e resistência, o grupo lança o seu primeiro EP, com cinco faixas, sendo quatro de autoria própria e uma de Zel Moreira. A primeira música, Risco, traz mensagem otimista com doses de pop e reggae. A segunda, O Mundo Dá Voltas, tem trechos como “Eu não quero ser o que programaram, quero ser eu mesmo, não o que esperavam”. A terceira música é de Zel Moreira: Flor do Meu Jardim. E marca o primeiro videoclipe da Faluja.
Com jeito de reggae, a faixa fala sobre as quatro estações e uma paixão. A produtora é a D2R Studios. A banda comemora as quase três mil visualizações no YouTube. “O clipe é bem a nossa cara. É colorido e brinca com o real e o imaginário”, conta o guitarrista Eduardo Azambuja.
Tudo ou Nada é a quarta faixa. Destaque para o solo de guitarra. Na letra abordam o “exagero”. Mostrando que é melhor pecar pelo excesso que perder um amor por pouco. E para encerrar tem Sem Pressa, com influências da banda Maroon 5. Quem assina a produção é Ruben di Souza e Henrique Portugal, tecladista do Skank. “Nossas letras narram experiências e no que acreditamos” conta o vocalista Guto Santanna. A Faluja se apresenta hoje, a partir das 23h, no O’Rilley Pub (409 Sul). Não recomendado para menores de 18 anos.
Leia mais na edição deste sábado (13) no Jornal de Brasília.