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Viva

Asa de Águia e Banda Eva fazem festa em Brasília

Arquivo Geral

23/09/2011 20h18

Camilla Sanches

camilla.sanches@jornaldebrasilia.com.br

 

O axé rola solto no Estacionamento do Estádio Mané Garrincha, a partir das 16h, deste sábado (24). E promete adentrar a madrugada. Quem comanda os trios elétricos são os baianos Durval Lelys e Saulo Fernandes, com suas respectivas Asa de Águia e Banda Eva. Energia boa no ar. “O Durval é uma referência para mim, não só musical, mas administrativa também”, revela o vocalista do Eva. “Eu sou a parte louca da música. Penso só nas canções, no som. Ele não, pensa além, no negócio como um todo. Tenho ele como esta inspiração”, confessa.

 

A entrevista foi concedida ao Jornal de Brasília na última segunda-feira, no camarim da Casa Cor, depois do espetáculo acústico que os dois apresentaram para um público seleto no local. “Acredito que a equipe dele tenha registrado essa apresentação. Hoje em dia, tudo que se faz se grava”, diz. Sobre a parceria com o colega de palco, Saulo diz que se emocionou. “O Durval é ídolo.”

 

O axezeiro romântico avisa que a festa baiana de logo mais será um acústico potencializado. “Toda essa naturalidade com que a gente se apresenta, o Durvalino e eu, com a grandiosidade da evanave. Em sendo Brasília, fica mais delicioso ainda. Vamos jogar duro mais uma vez.”

 

Ambos os shows serão no trio elétrico. No caso da Banda Eva, na “nave”, como o vocalista bem lembrou. “Prefiro palco, mas eu gosto da nave, porque a distância até o público é de apenas dois metros”, diz. No Carnaval da Bahia, em fevereiro deste ano – e em outras ocasiões –, Saulo desceu até o chão. Inclusive no Circuito Campo Grande, onde ficam os foliões de um dos blocos que puxa em Salvador, e cantou ao lado dos fãs e do filho João Lucas, de 13 anos. 

 

Contato

 

“Adoro o contato com o público. Gosto de misturar suor”, disse ele, para quem a Folia de Momo é o único momento “em que a gente se vê igual. Não se rotula, não se difere”. O músico declara que, muitas vezes, quer sentir isso mais de perto, olhar no olho das pessoas. “Tenho a necessidade de tocar  os meus foliões, pegar na mão, sentir a energia…”

 

Para o Carnaval de Salvador de 2012, Saulo adianta que continua com os mesmos blocos e vai receber convidados. “Alguns africanos. Vamos fazer conexões, em sintonia com o CNRT (Conexão Nagô/ Rede Tambor), nosso mais novo disco”. O álbum está em processo de criação e produção. As gravações já começaram.

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