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Viva

Alunos estrangeiros se comunicam pelas melodias na Escola de Música

Arquivo Geral

24/01/2013 8h48

Camila Maxi

camila.maxi@jornaldebrasilia.com.br

 

Instrumentos vão e vêm. Passos acelerados pelos corredores e dedos ágeis tocam cordas que produzem sons, ora desafinados, ora notas encantadoras.

O intensivo da Escola de Música de Brasília (Civebra) continua em sua 35ª edição até este sábado e traz instrumentistas de todos os estilos e níveis.Há quem tenha vindo de muito longe para participar. 

 

É o caso do sul-coreano Donghyun Kwon, de 17 anos. Ele conta que ficou sabendo do evento por meio de uma amiga e decidiu apostar na inscrição, opção que deu certo. “Estou gostando muito. Vim para aprender mais e conhecer os brasileiros”, conta. Donghyun toca violino há cinco anos e pretende ser músico profissional.

 

Rafael Mendes faz parte da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, toca há 17 anos e participa  pela sexta vez do Civebra.

 

Ele veio pela oportunidade de ter aulas com o estadunidense Adam Frey, atualmente considerado um dos principais nomes do eufônio (instrumento metálico de sopro) do mundo. “O professor compensa a viagem”, comenta o músico.

 

De primeira mão, Rafael notou as mudanças e elogia a escola por ter estendido o curso para a Escola de Administração Fazendária (Esaf). “Antes dormíamos em uma sala cheia de beliches. Isso dificultava a privacidade. Espero que essas melhorias continuem. Brasília tem um grande potencial de se tornar um evento de referência mundial”, acredita.

 

A voz


E há também quem tenha outros interesses dentro do campo da música, como o canto. A professora Suely Mesquita foi convidada para participar pela terceira vez do curso e dá algumas dicas para quem quiser cantar. 

Ela aconselha que é essencial procurar um médico, ter boa alimentação e se fortalecer para não adoecer com facilidade, principalmente em épocas de chuva. “Não existe esse mito de não pegar chuva, usar cachecol e várias blusas de frio para não gripar”, alerta Suely. E completa: “Para as aulas de canto, procure bons professores e suas referências. Consulte alguns alunos para saber como é seu método de ensino.”

 

Suely atenta que postura e disciplina são essenciais para os exercícios de voz: “O aluno tem que obter o hábito de praticar diariamente seus exercícios de canto. Fazendo da forma correta, em torno de três a quatro meses ele sentirá mudanças.”

 

Quem quiser pode começar a praticar exercícios simples em casa. Com as costas eretas e a postura correta, relaxe a boca e faça o som ‘brrrr’ somente com lábios. Já o exercício lingual pode fazer ‘trrrrr’ sem mexer os lábios, aproveitando para cantar da mesma forma algumas canções, como as clássicas Ciranda Cirandinha e Atirei o Pau no Gato.

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