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Adaptação do conto Branca de Neve e os Sete Anões chega à cidade

Arquivo Geral

25/05/2012 8h51

Camilla Sanches
camilla.sanches@jornaldebrasilia.com.br

divulgação
O mundo mágico de Branca de Neve e os seus fiéis escudeiros, os sete anões, agora numa versão 3D. Esta é a proposta que o diretor italiano Billy Bond traz ao palco do Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Eixo Monumental), amanhã e domingo, com o musical homônimo. Tarimbado no mercado dos grandes musicais da Broadway, ele é o responsável pelas montagens de A Bela e A Fera, Pinocchio, Peter Pan e O Mágico de Oz, que ano passado passou pela cidade.

“Nesta peça seguimos a mesma fórmula do Mágico…, com os efeitos em 3D, que são as projeções usadas para intercalar quadro em quadro, e o 4D, que o americano chama de sensação no local”, explica o diretor. Algumas das sensações que o público vai ter a oportunidade de experimentar nesta produção são a de neve caindo, cheiros e gelo seco “para lembrar o mistério e as cenas que envolvem o castelo da Rainha Má”. Além disso, Billy adianta que a peça conta com ampla participação da plateia. “Os anões falam com os espectadores, assim como os caçadores”, conta ele.

No palco, pais e filhos entrarão em contato com a história original baseada no livro dos Irmãos Grimm: a princesa invejada pela madrasta malvada, que manda matá-la por conta de sua beleza. “De alguma forma, é também uma homenagem à Walt Disney, o pai de todos esses espetáculos, a pessoa que mais divulgou a Branca de Neve e a fez tornar-se famosa no mundo todo”, destaca o diretor, ao lembrar que a história da moça está em alta no mundo cultural, com dois filmes recém-lançados, Espelho, Espelho Meu, de Tarsem Singh, e Branca de Neve e o Caçador – este último, que entra em cartaz nos cinemas do País na próxima sexta-feira.

 

“É a primeira vez que monto esta história porque não é uma temática fácil de se trabalhar. Trata do amor. É um conto de fadas bem doce e meigo”, considera Bond. “Não é uma aventura como Peter Pan, por exemplo. Falar de amor requer um tratamento delicado, com muito cuidado para chegar ao coração das pessoas”, ensina ele.

músicas ao vivo

divulgaçãoTrinta atores se revezam em cena para dar vida a  70 personagens. Todos cantores, que interpretam a trilha sonora da peça ao vivo. A grande surpresa, segundo o diretor Billy Bond, é a aparição dos sete anões. Ele não revela se são crianças, adultos ou anões de verdade. “É o nosso grande trunfo”, diz. O público será brindado, ainda, com uma superprodução que conta com a troca de 180 figurinos, em cinco cenários giratórios.

Para não cansar os pequenos e os maiores que os acompanharem à sessão, a montagem tem duração de 90 minutos, sem intervalo, e subdivide-se em seis atos. “Não é um espetáculo infantil, mas para toda a família. Os pais também se divertem”, garante o responsável pela direção dos atores e de toda a dramaturgia.

Segundo ele, no início do ano 2000, seu trabalho era todo voltado para os grandes musicais, como Os Miseráveis e O Beijo da Mulher Aranha. Sua equipe, então, observou uma lacuna: “Não se faziam peças deste gênero para a família inteira assistir. Com esse objetivo, em 2003, fizemos  o primeiro espetáculo O Mágico de Oz, ainda sem o 3D, para atrair não só os filhos, mas também os pais”. 

Branca de Neve – Um musical da Broadway estreou em São Paulo, no início deste ano, e passou pelo Chile e pela Argentina. Com agenda lotada, a produção começa a viajar o Brasil e já tem datas marcadas para Rio de Janeiro, Recife e Salvador.

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