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A cidade como ela é

Arquivo Geral

16/05/2011 9h11

Camilla Sanches
camilla.sanches@jornaldebrasilia.com.br


A exposição A Brasília Que Eu Vejo segue em cartaz até a próxima quinta-feira, 19, e nesta última semana, o Espaço Cultural Jornal de Brasília recebeu uma série de visitas escolares com estudantes de faixas etárias distintas, desde os 12 aos 21 anos.

 

Nesta última sexta-feira (13) foi a vez dos alunos da 6ª e 7ª série do Centro de Ensino Educacional 13 de Ceilândia. “Acho importante o contato deles com a arte porque muitos nunca tiveram a oportunidade de ir a uma galeria ou visitar uma exposição antes”, revela a professora Rivarola Marcos Almeida.

 

“Eles não estão habituados a apreciar esse tipo de arte. É bom, justamente, para despertar o interesse para esse novo olhar”, pondera.

 

Em 30 imagens, a mostra reúne o trabalho de 17 fotógrafos durante o dia a dia da profissão – sendo que oito deles têm seus trabalhos publicados diariamente nas páginas do Jornal de Brasília. Todas as imagens foram clicadas no cotidiano da profissão.

 

Ianca Hentyzys, de 13 anos, estuda na 7ª série e ficou interessada nas obras da galeria. “Gostei muito da exposição toda porque mostra bem o cotidiano da cidade”, explicou.

 

Uma das fotografias que mais a encantou foi a da Catedral Metropolitana de Brasília ao fundo de uma procissão de velas no feriado de Nossa Senhora Aparecida. “Antes de ler a legenda eu pensei que fossem vários papéis queimando”, disse a garota sobre a foto de Sérgio Almeida. A imagem tem sido uma das mais comentadas pelos visitantes.

Crack

A série fotos de usuários de drogas também comoveu a estudante. “São pesadas, mas retratam a realidade de Brasília. Essas coisas acontecem todos os dias e precisam ser mostradas, não podem ser escondidas”, observou.
Satisfeita, ela disse: “Gostei mais ainda porque mostra todos os lados da capital do País, tanto suas belezas, como suas imperfeições e lados ruins”.

 

O curador Eraldo Peres, que também é fotógrafo, quis transmitir a mesma ideia quando selecionou todas as obras da exposição: revelar não apenas a beleza monumental da cidade, mas também os aspectos negativos presentes nela.

A Brasília Que Eu Vejo – Até 19 de maio. De segunda à sexta-feira, das 9h das 19h. No Espaço Cultural Jornal de Brasília. Entrada franca. Classificação indicativa livre.

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