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Ópera A Médium promove inclusão social

Arquivo Geral

28/09/2012 13h06

Foto: divulgaçãoA ópera A Médium, que estréia em Brasília nesta sexta-feira (28) e fica em cartaz até domingo (30), escreve a tragédia de madame Flora, personagem que se apresenta como médium e se mostra sem escrúpulos com os clientes. Porém, um evento surpreendente abala sua confiança e quase a deixa louca. 

Além de Bruno Carvalho, o elenco da obra conta com seis cantores e uma orquestra composta por 14 músicos. Com exceção do Achille Picchi, regente de carreira nacional e internacional, todos os membros da equipe são brasilienses, sendo este um dos focos da produção: uma maneira de valorizar o talento local. 

Para atender a um público mais amplo do que o gênero costuma atrair, o espetáculo foi vertido do inglês para o português. Em um cenário carente de espetáculos deste porte, a ópera cria um precedente para futuras tentativas do gênero operístico em Brasília. A entrada é franca.

Inclusão social

Luiz Henrique Costa, produtor da ópera, conta que o público com necessidades especiais quer consumir cultura e o que costuma encontrar são alguns assentos reservados na última fileira. Ele conta, ainda, que não basta prometer inclusão social sem se preocupar com esse tipo de público.

Pensando nisso, o espetáculo contará com um grande espaço para cadeirantes, próximo do palco. Para o público que sofre de deficiências auditivas, haverá recepção e sinopse trabalhadas em libras, além de legendas nos telões. Parte do programa, cartilha com as informações principais e sinopse da obra, será impresso em braile, para os deficientes visuais.

 

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