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Torcida

Vasco se impõe no Engenhão, supera o Fluminense por 4 a 2 e respira na briga contra a queda

O Fluminense volta a campo na próxima quarta-feira, às 21h30, contra o Cruzeiro, no Maracanã, pela 24ª rodada

Redação Jornal de Brasília

16/09/2023 18h51

O Vasco está mais vivo do que nunca na briga para sair da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Com dois gols de Gabriel Pec, o time de Ramón Díaz venceu o Fluminense por 4 a 2 no Engenhão, no Rio, e ganhou uma sobrevida ao final da 23ª rodada. Essa foi a primeira vitória vascaína no clássico desde novembro de 2019.

A vitória levou o clube aos 20 pontos, cinco a menos do que o Goiás, que tem 25 e um jogo a mais – o Vasco tem uma partida atrasada contra o América-MG, rival na briga contra o rebaixamento. O Fluminense, que começou a partida sonhando com o G-4, se mantém com 38 pontos.

O Fluminense volta a campo na próxima quarta-feira, às 21h30, contra o Cruzeiro, no Maracanã, pela 24ª rodada. Também no Rio, o Vasco recebe o Coritiba na volta a São Januário, na quinta-feira, às 19 horas, ainda na briga para sair da zona de rebaixamento.

Por determinação da Polícia Militar (PM) do Rio, o Vasco não pôde realizar o clássico carioca em São Januário. Com o Maracanã fechado para a final da Copa do Brasil, o clube encontrou no Engenhão, com a autorização do Botafogo, a solução para a partida com o Fluminense.

Técnico da seleção brasileira, Fernando Diniz não esteve no gramado do estádio pois cumpria suspensão. Ainda assim, sob seu comando, o Fluminense, semifinalista da Copa Libertadores, escalou força máxima para o clássico – mas ainda sem Ganso, Felipe Melo e Samuel Xavier.

Apesar de movimentado, com muitos passes e trocas de posse de bola, o jogo demorou para apresentar a primeira grande chance de abrir o placar. Como já é tradição, o Fluminense controlava as iniciativas de jogo, mas via o Vasco muito preparado e esperando uma oportunidade para construir em velocidade nas costas da marcação.

Se o jogo não saia pelo chão, o tricolor carioca encontrou o caminho pelo alto. Aos 18 minutos, Arias cobrou escanteio curto com Marcelo e o lateral cruzou para o meio da área. No meio da marcação, Germán Cano ajeitou de cabeça e John Kennedy apareceu livre para finalizar, mas parou em Léo Jardim. Pouco tempo depois, o camisa 9 perdeu outra chance clara frente a frente com o goleiro vascaíno.

No melhor momento do Fluminense, o Vasco abriu o placar. Rossi driblou Marcelo com facilidade pela direita e levantou na cabeça de Praxedes, que antecipou Nino e cabeceou com categoria no canto de Fábio, aos 22 minutos. Os jogadores do tricolor pediram uma falta em Cano no início do lance, mas, após analisar, o VAR validou o gol.

Já nos acréscimos do primeiro tempo, John Kennedy voltou a ter a oportunidade de balançar as redes. Primeiro o atacante limpou toda a marcação, carregou pelo meio e só não marcou um golaço porque a bola bateu na trave. Depois, o camisa 9 tirou do zagueiro e bateu rasteiro, mas Léo Jardim fez grande defesa.

Depois de tanto ameaçar na primeira etapa, o Fluminense precisou de apenas 42 segundos para empatar o jogo no segundo tempo. Martinelli tentou um passe na direita e, após tabela rápida com Guga, a bola sobrou para Marcelo. O craque aproveitou a marcação distante do zagueiro Léo para finalizar com força para o fundo das redes.

Com a mesma postura do início do jogo, o Vasco encontrou seu segundo gol novamente com a bola pelo alto. Com apenas quatro minutos, Rossi cobrou escanteio pela direita e Vegetti apareceu no meio de três jogadores do Vasco para testar no ângulo de Fábio. Este foi o quarto gol do centroavante argentino em seis jogos com o clube carioca.

Sem muito tempo para comemorar, o Fluminense voltou a encontrar o empate aos 10 minutos. André teve muita liberdade pelo meio e encontrou um lindo passe na direita para Guga. O lateral chegou na linha de fundo sem marcação e cruzou para o meio. Lima se desgrudou da marcação do zagueiro Léo e bateu cruzado contra Léo Jardim.

Demonstrando uma postura muito mais firme em campo, o Vasco encontrou o terceiro gol em um erro grave do Fluminense. Aos 28, Zé Gabriel deu um chutão para a frente sem muita pretensão e Gabriel Pec saiu para disputar. André e Guga bateram cabeça, o volante tocou fraco e o camisa 11 saiu frente a frente com Fábio para finalizar no canto.

Mais confortável em campo e com o apoio incondicional da torcida no estádio, o Vasco fechou a vitória com a cabeça de Gabriel Pec Payet deixou com Puma Rodríguez na direita e o uruguaio cruzou com força. Vegetti subiu com tranquilidade nas costas de Lima, que estava improvisado de lateral, e ajeitou para o meio. O camisa 11, aos 39 minutos, só completou para o delírio da arquibancada.

FICHA TÉCNICA:

VASCO 4 X 2 FLUMINENSE

VASCO – Léo Jardim; Puma Rodríguez, Maicon, Léo (Barros) e Lucas Piton; Zé Gabriel, Praxedes (Mateus Carvalho) e Paulinho; Marlon Gomes (Payet), Vegetti (Zé Vitor) e Rossi (Gabriel Pec). Técnico: Ramón Díaz.

FLUMINENSE – Fábio; Guga (Yony González), Nino, Marlon (Martinelli) e Marcelo (Diogo Barbosa); André, Alexsander (Daniel) e Arias (Lima); Keno, Cano e John Kennedy. Técnico: Eduardo Barros (auxiliar).

GOLS – Praxedes, aos 22 minutos do primeiro tempo; Marcelo, aos 42 segundos, Vegetti, aos 4, Lima, aos 10, Gabriel Pec, aos 28 e aos 39 do segundo.

CARTÕES AMARELOS – Puma Rodríguez, Zé Gabriel, Gabriel Pec e Vegetti (Vasco); Marlon (Fluminense).

ÁRBITRO – Raphael Claus (SP).

RENDA – R$ 2.089.846,00.

PÚBLICO – 33.818 pagantes (35.850 no total).

LOCAL – Engenhão, no Rio (RJ).

Estadão Conteúdo

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