Desde que chegou ao Palmeiras, em maio deste ano, Tchê Tchê se tornou peça chave do esquema tático montado por Cuca. Versátil, o jogador pode atuar tanto no meio de campo quanto na lateral direita, condição valorizada pelo treinador palmeirense. Há três meses no clube, o camisa 32 avaliou o período no Verdão.
“Mudou muita coisa, a cada jogo eu realizo um sonho. Quando eu cheguei, não imaginava que eu estaria da maneira que estou hoje. Tenho de agradecer aos meus companheiros e ao Cuca, a maneira como me trataram e como confiaram em mim. Muitas coisas mudaram, mas a minha humildade permanece. Tenho os pés no chão”, declarou.
A regularidade e a constante presença de Tchê Tchê no time titular, o credenciaram como um dos novos líderes do elenco, principalmente devido às recorrentes lesões dos jogadores mais experientes, como Fernando Prass e Edu Dracena, que frequentemente viram desfalques para os jogos. Tímido, Tchê Tchê rejeitou o papel de líder, ressaltando que não tem perfil para a função.
“Vai de pessoa para pessoa. Cada um tem seu jeito. Dificilmente vão me ver falando, gesticulando em campo, abrindo o braço para orientar. Procuro ajudar a equipe da minha forma”, afirmou.
Apesar de ser importante para o Palmeiras, tanto ofensiva quando defensivamente, Tchê Tchê ainda não conseguiu ajudar a equipe com gols. Em 19 jogos com a camisa alviverde, o atleta não balançou as redes. Ele garante que o fato não o preocupa.
“Venho buscando (o gol), mas acho que vai sair com naturalidade, como foi na semifinal do Campeonato Paulista. Até porque, se tiver na cara do gol e puder servir meu companheiro, vou servir. É normal, faço poucos gols”, finalizou.
